segunda-feira, 15 de abril de 2013

Buenos Aires, 4º dia - Manhã e parte da tarde em La boca


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[DIA 05/04/2013 - PARTE DA MANHÃ E TARDE]

Mais um dia em Buenos Aires. E hoje, pra onde vamos? Bom, já que no dia anterior fomos para o lado Norte da cidade, nada mais justo de ir para lado Sul, não?

Descemos o mapa de BsAs e fomos até o bairro La Boca, isso após de um passeio pela Plaza de Mayo, local que estão a Catedral e a Casa Rosada, além de muitos pombos e turistas. Lá encontramos duas brasileiras (Mãe e Filha) que haviam chegado naquele dia ao país e tinham perdido as malas no aeroporto. Após a ‘praça de Maio’, fomos ao Café Tortoni para conhecer e em seguida seguir o rumo até o La Boca.

Café Tortoni é um daqueles lugares que todo turista recebe a dica de ir pelo menos conhecer. Fundado em 1858, resiste ao tempo muy bien, carregando ainda os traços de épocas distantes, é um lugar interessante, principalmente para os que adoram um pouco de historia. Durante o pequeno tempo que ficamos lá (só o tempo de tomar um capuchino), falamos com um casal, com a idade (provavelmente) um pouco mais baixa que a nossa, que também eram brasileiros. Eles pediram pra a gente tirar fotos deles e eles retribuíram o favor. O assunto não rendeu. E mais ou menos meia hora depois, nos encontramos de novo com eles no Museu do Boca Juniores.





Bom, voltando ao Café Tortoni...saimos de lá e fomos andando até a avenida 9 de Julho. Pegamos um taxi e falei que iriamos até o estádio do Boca. O taxista olha pra trás e diz que torce pelo River Plate (rival histórico do Boca). Será que estávamos em apuros? rs.

O museu do Boca, para quem gosta de futebol, é realmente uma maravilha, muita informação e material do time argentino. Além disso, uma espécie de linha do tempo mostrando as ultimas décadas (mostrando tudo desde o inicio da era da TV) de uma forma interessante, cada década representada por três televisores, uma mostrando a década do Boca Juniores, a segunda mostrando o que aconteceu na Argentina e a terceira mostrando o mundo. Fora isso, muitos troféus. A visitação do estádio também é liberada. O guia do museu que nos conduziu, parecia muito com o Luciano Huck. Ele não parava de tirar onda com brasileiros que estavam no grupo (no caso, o mesmo que eu estava) e se esquivava quando a turma retrucava alguma coisa. Saímos do museu e fomos percorrendo as ruas de La Boca – é incrível como o bairro respira o time de futebol, praticamente todos os estabelecimentos próximo do estádio são ligados as cores do Boca (ou simplesmente ao futebol em geral).




A verdade é que o bairro é bastante cheio de cores, suas ruas pequenas, com carros velhos estacionados de uma maneira que parecem que estão há séculos ali (acho que são vários carros abandonados na região), com muitas folhas se misturando a flandagem, isso ajuda a dar um ‘tchan’ a mais na região que é bem boemia, principalmente quando chegamos perto do El Caminito, que é meio que o centro de uma área (bem próxima a La Bombonera, estádio do Boca) feita para turistas. Vários pequenos restaurantes, casais dançando tango (e cobrando por isso), outros (casais de tango) que cobram para tirar fotos com eles, além de um sósia do Maradona devidamente com a camisa da seleção argentina no ponto para tirar fotos com o mundo inteiro (também cobra pelo serviço, claro). Além disso, tem outras maneiras de gastar o dinheiro (alias, a região parece que vive para isso), como uma rua dedicada exclusivamente a venda de quadros, um mini shop com varias lojas vendendo camisetas, chaveiros e bugigangas em geral.



Já era quase fim de tarde e a fome estava apertando, e como saímos (como todo bom turista que vai ao La Boca), com varias sacolas com compras, resolvemos tentar pegar um taxi e ir direto para o restaurante perto do hotel.
Naquele dia não pedimos arroz, claro.

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