domingo, 14 de abril de 2013

Buenos Aires, 3º dia


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[DIA 04/04/2013 - EDDIE VEDER/FLORALIS GENERICA/HARD ROCK CAFÉ]

O dia após o show do Pearl Jam em terras portenhas começou um pouco depois do que esperávamos. O café da manhã, igualmente ao dia anterior, foi bem reforçado. Saímos do hotel com a intensão de ir para o lado norte de BsAs, no percurso um dos lugares certos para a visita seria a Embaixada Brasileira. Primeiro porque queríamos conhecer e depois que passamos no Banco de La Nación Argentina e não conseguimos trocar Real por Pesos, a visita agora também teria um valor maior. Precisávamos de dicas de onde conseguir fazer a troca. A Embaixada estava fechada quando chegamos lá (provavelmente para almoço, era próximo de meio dia) e usando o aplicativo para smartphones do TripAdvisor CityGuides (Buenos Aires), que é sensacional, por sinal, descobrimos que estávamos bem próximos (uma esquina apenas) do hotel onde estava hospedada a banda (havia descoberto o nome do hotel quando estava na fila do show em São Paulo!).


Descemos a rua que dava acesso ao hotel e logo avistamos um grupo de pessoas em frente ao hotel. Muita camisa do Pearl Jam. Pronto, era ali mesmo o lugar. Ficamos um pouco sentados conversando e passando o tempo para retornar a Embaixada. Avistamos uns restaurantes embaixo de um viaduto e resolvemos ir lá para comprar água e abusar do wi-fi.
‘Restaurante embaixo de viaduto’, estranho isso, não? Mas engraçado e bacana de presenciar um ambiente tão legal em um lugar que costuma ser tão marginalizado no Brasil. Do restaurante avistamos um senhor (do hotel) conversando com a turma que estava em frente ao hotel com uma grande bandeira da Argentina que continha uma frase de uma música do PJ. Voltamos para junto aos outros e após mais um tempinho, apareceu Eddie Vedder, que veio ‘se despedir’ dos fãs argentinos. Os acenos e sorrisos foram rápidos. Mike McCready também apareceu, bateu fotos dos que estavam lá (depois vou vasculhar e ver se estamos nas fotos). Adelana conseguiu um aperto de mão de Eddie Velho. Já eu não tive a mesma sorte, quando ele chegou próximo de onde eu estava, alguém me empurrou e ele saiu de perto.




No fim do vídeo da pra ver a Adelana comemorando o ‘feito’ :)


Após o Pearl Jam jogar as malas nas vans e ir a caminho do Chile, voltamos a Embaixada. Conseguimos informação sobre troca cambial com um segurança que falava o português péssimo. Ele nos indicou o Banco Patagônia, que pertence ao Banco do Brasil. Poderíamos sim trocar lá o dinheiro, mas se mostrássemos cartões do BB e como não tínhamos nenhum, saímos de mão abanando. Após esse episódio, fomos a alguns lugares que aceitava o real (com um valor bem melhor que o oficial) e daí percebemos que o pouco de Pesos que ainda restava seria o suficiente - passamos então a usar mais o Real. E foi o melhor que fizemos.

A dica em relação à questão cambial é: quando chegar em Buenos Aires troque sim Real por Pesos ainda dentro do Aeroporto no Banco de La Nación (lá o Real não é tão valorizado como no cambio negro, porém é garantido), mas um valor baixo. Em seguida, sempre que for a algum lugar, pergunte se recebe em Real. Simples. Outra coisa, o Dólar é recebido em praticamente 100% dos lugares.

Voltando ao passeio...
após o percurso no ônibus de turismo no dia anterior, percebemos que aquela região é bastante servida de bosques e parques. E um dos lugares era o que esperávamos visitar: Floralis Generica. Porém, antes da Floralis, passamos em um shopping bem diferente dos que vimos pelas bandas de cá. O local é dentro de um bosque, na parte da frente, ao invés de uma grande rua ou avenida movimentada com paradas de ônibus a frente, havia uma grande área verde, com alguns casais sentados na grama jogando conversa fora. O shop fica na parte mais alta do bosque, e ele meio que fica encravado em umas rochas. Foi nesse shop que almoçamos, contratamos o pacote para ir ao Tango na noite seguinte e (após irmos à Floralis) passamos um tempo no Hard Rock Café experimentando o chopp da Quilmes.



Após o almoço, fomos em direção a área onde fica a Faculdade de Direito e ao lado, a Floralis Generica. Chegamos lá e descansamos um pouco a nossa beleza, de pernas pro ar, deitados na grama.


Ah, não havia citado, praticamente todos os lugares públicos de Buenos Aires são servidos de wi-fi grátis, tá certo que nem sempre funcionava, mas vale o registro.


Voltamos pelo mesmo caminho até o shop e fomos e ficamos no Hard Rock Café até o cair da noite. Tentamos nos embriagar com 3 canecas de chopp. O lugar é fantástico, três andares. No primeiro a loja (que são vendidos camisas, canecas e mais alguns souvenirs), no segundo um bar, assim da mesma forma o terceiro. Como chegamos ainda de tarde e saímos logo no inicio da noite, não vimos o local cheio. A trilha sonora, claro, é de muito Rock and Roll, sempre com vídeo/clips (em telas espalhadas pelos três ambientes executando a mesma musica em conjunto) das canções.



Saímos de lá e voltamos a pé até bem próximo ao hotel. Aquela região da cidade (Recoleta) é muito bonita e movimentada e o vento frio de leves nos convenceu a andar um pouco mais.

Chegamos ao hotel e resolvemos descansar um pouco e em seguida sair para comer uma pizza.

O desenho para a caminhada do dia seguinte já estava todo desenhado e além de tudo, ainda teríamos o Tango no fim da noite.

Até amanhã!



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Buenos Aires, 2º dia
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