quinta-feira, 11 de abril de 2013

Buenos Aires, 1º dia


[DIA 02/04/2013]

Quando sentei para escrever sobre o dia da chegada a Buenos Aires percebi que não sabia por onde ‘começar’ a descrever o inicio do dia. Se é certo eu simplesmente começar após o desembarque na cidade ou puxo a história desde o amanhecer do dia 1/04 (segunda-feira, pós show de Sampa – dia o qual passei boa tarde do tempo andando pela cidade paulista) e percorro falando sobre a noite no aeroporto de Guarulhos até a chegada da Adelana já quase pela manhã (4 e pouco da madrugada), com o café da manhã rápido depois de uma fila até chatinha no check in da Tam e o vôo,  que apesar de tranquilo, assistindo ‘As Aventuras de Pi’, (Adelana depois me falou que assistiu ‘Um Sonho de Liberdade’)  não foi ao lado dela e com um pouso ‘Nota 10’ que arrancou aplausos dos que estavam no avião?

E então, por onde começo?

Bom, vou para os primeiros passos na capital Argentina, onde rirmos um pouco de umas setas que indicavam por onde deveria andar os que estavam chegando, os nativos ou estrangeiros... daí que nós vimos uma descida, as placas acima indicavam por onde os estrangeiros deveriam ir, ao lado, para onde os Argentinos... só que onde a placa dos nativos indicava, estava uma escada normal, e a escada rolante seria para os estrangeiros. Hehehehe. Nesse momento eu acho que os Argentinos não respeitaram, até porque as duas escadas levavam para o mesmo lugar. Passamos pela migração, onde uma mulher chatinha nos registrou, tirou foto, aquela coisa burocrática valida. Em seguida veio a alfandega, aqui uma outra funcionaria foi mais simpática. Vale deixar registrado que no avião recebemos um folheto com as algumas perguntas sobre o que estamos trazendo para o país, quanto estamos carregando, essas coisas... quando fomos passar a funcionaria disse que não era necessário, apesar de haver vários papeis ao lado dela respondido.
Fomos direto para o Banco La Nacion trocar algumas ‘Dilmas’ por ‘Cristinas’ (depois escrevo um post dedicado ao lance cambial) e seguindo conselhos de blogs de brasileiros que vivem na Argentina, escolhemos a companhia de taxi do próprio ‘aeropuerto’, é um pouco mais caro, e confiável também.

Bom, na chegada, ainda no avião, o piloto disse que estava chovendo em Buenos Aires, mas quando saímos para pegar o taxi, não estava mais (apesar de estar tudo molhado, com pequenos pingos e de que aeroporto ser bastante distante de BsAs, acho até que fica na região metropolitana ou algo assim). No caminho até BsAs, por uma espécie de BR, com dois pedágios no trajeto, começou a chover muito. Muito mesmo. O motorista vez por outra atendia ligações telefônicas, o som de quem estava do outro lado da linha saia nas caixas de som. O motorista nem diminuía a velocidade por causa da chuva forte ou por estar falando com outra pessoa. Durante o trajeto eu ficava olhando por entre as ruas e comecei a ver ruas alagadas aqui e ali. Vi também uns homens em um bote (depois, no outro dia ficamos sabemos que varias pessoas haviam morrido no país, 5 em BsAs).
Ainda no taxi, quando estávamos percorrendo a tradicional Avenida de Buenos Aires (aquela enorme com o Obelisco ao meio), comecei a achar que havia poucas pessoas nas ruas. Em seguida perguntei ao motorista se aquele dia (uma terça-feira) era feriado e ele me confirmou (Dia das Ilhas Malvínas). Quer dizer, após passar um dia em Sampa com os museus fechado, chegamos em BsAs em um feriado.




Passamos rápido no hotel, deixamos as malas, ~ trocamos as roupas ~ e fomos começar a jornada turística. A maioria das lojas estavam fechadas, fomos para a Galeria Pacifico e provamos o desagradável arroz argentino pela primeira vez. A carne é um pecado, e sim, precisaríamos andar muito para queimar tudo aquilo:)








Começamos a desbravar a cidade pela a Avenida ‘conhecida’ (Avenida 9 de Julho), fomos ao Starbucks Cofee tomar um café com sorvete, paramos numa banca para comprar o nosso chip de celular argentino (foi de muita serventia o uso do 3G dele durante a estadia por lá – e não, o nosso chip não serve de nada lá, claro), fomos muito bem atendido por um senhor já de idade, dono da banca. Ele nos auxiliou nos mostrando onde colocar credito de celular e mostrando um lugar para irmos. Mais da metade do que ele disse ainda estou sem entender.



Já era fim de tarde, caminhamos por perto do Obelisco, tiramos fotos e voltamos para o hotel (nos perdemos um pouco, mas tudo bem). A nossa ideia seria chegarmos, descansar um pouco e irmos jantar no Porto Madeira... deitamos... dormimos...acordei...olhei o relógio e eram 3 da manhã.


O cansaço mostrou as suas armas. A adrenalina/excitação/empolgação/alegria de estar ali nos segurou em pé durante uma boa caminhada quando chegamos a BsAs (posso dizer por mim que sem perceber eu estava exausto, os dois dias anteriores – acordar ainda no escuro para ir ao Lollapalooza, andar por sampa no dia seguinte e ‘dormir’no aeroporto e depois voar, é loucura demais). O cansaço nos deu uma rasteira e perdemos a primeira noite na capital. Mas acho que isso veio na hora certa, o dia seguinte viria a ser o dia do show na Argentina. E o descanso, mesmo sem a gente se tocar que estava cansado, foi de grande valia.



Detalhe que não posso deixar de falar no primeiro texto sobre a cidade: Buenos Aires é linda (e abençoada)... mesmo em reforma.





P.s. Vale lembrar que já existem textos no blog contando algo sobre o primeiro dia na cidade, mas como são pequenos (feitos durante a viagem e via celular), resolvi escrever esse outro.



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