É
fato, visto o tamanho do Brasil, a enorme variedade de gostos e modos da nossa
população, tanto que podemos distinguir uma pessoa, muitas vezes, já pelo
sotaque. Entre tantas diferenças, basta uma simples coisa em comum para iniciar
um contato minucioso. No caso a seguir foi o Pearl Jam.
Em
2011 conheci, virtualmente, uma galera bacana por causa do show em Porto
Alegre, meu primeiro. Foi um contato mais efêmero de minha parte e a única
pessoa que conheci é do mesmo estado que o meu.
Com
o retorno da banda esse ano no Festival Lollapalooza e o maior uso das redes
sociais para compartilhar informações, principalmente das pessoas que foram de
fora, o grupo ficou muito maior, porém, desta vez, saímos do mundo virtual para
um “Pré-Lolla” dois dias antes do show (31). Organizado por mim, Tiago Camelo
do Ceará, Alê Santos de São Paulo, Lala Roque de Brasília e Brenda Tirp do Rio
Grande do Sul, conseguimos levar em torno de 40 pessoas para o Bar Santa
Augusta, localizado na Rua Augusta.
Quando
cheguei já tinha boa parte da turma, a primeira vista fiquei meio deslocado,
pensando “Que raios estou fazendo aqui?”, mas logo a integração foi geral e a
noite muito agradável, cantamos em um só coro Jeremy, todos riram quando eu
disse que a garrafa de 600ml de cerveja era long neck no Ceará, pois já estava
tomando na boca mesmo, aliás, “breja” foi o que não faltou e muita “prosa” nos mais
variados sotaques, fluminense, sul-mato-grossense, mineiro, capixaba, gaúcho...
sempre em torno do Pearl Jam e das expectativas para o show.
Após
tudo isso pensei que os contatos esfriariam, mas com um grupo no whatsapp
ninguém fica quieto, nos comunicamos diariamente, nem que sejam trivialidades,
como o dia que o Maurício Chaves furou o pneu do carro ou as saídas da turma em
busca de covers em São Paulo. O melhor é que, além de ter feito amizades, já
tenho companheiros para as próximas vindas do Pearl Jam, sem falar desse amor
incondicional que aumentou por essa banda que contagia nos cada vez mais.

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