domingo, 22 de novembro de 2015

Primeiro show do Pearl Jam que o Pablo foi \0/


7 de Novembro
Turnê 2015 dia #3, Buenos Aires dia #3 







Esse provavelmente seja o dia mais importante da nossa viagem: o dia do primeiro show do Pearl Jam para o Pablo. É o tipo de data (ocasião) que o tatuador ganha uma grana fácil tatoando uns numeros no braço de alguem, é a situação que você captura mil fotos e as imagina todas penduradas na parede da sala, é o dia que você deve contar a seus amigos por longos e longos anos e a cada nova vez contada, mais novidades irão surgir, como uma super memoria que a cada vez solicitada, resolve liberar mais um punhado de boas lembranças.

Pela manhã resolvemos dar uma volta ‘por perto’ do hotel. Antes do roteiro que incluía a Casa Rosada, passamos no hotel em que a banda estava hospedada, além de nós 4 (Eu, Adelana, Pablo e Danilo), outras pessoas também aguardavam por um aceno, autografo, foto ou quem sabe um pequeno bate papo com um membro da banda. Ficamos por lá uma meia hora e em seguida seguimos caminho.



As avenidas próximas a Praça de Maio (Plaza de Mayo) estavam interditadas e isso ajudava a locomoção a pé. O tempo ia passando e percebemos que estava passando da hora de comer algumas coisa e voltar ao hotel para nos ajeitar para o show.

O Show




Nos reencontramos com Cristian (o argentino do bem) e mais algumas outras pessoas que iriam conosco na van: Argentinos, Norte americanos, Croatas e Brasileiros, todos na mesma sintonia, todos a espera de algo único, a alegria.

Além de nós 4, estavam também Luzia e Gloria, duas senhoras do Rio de Janeiro que já conhecíamos virtualmente e que agora estavam ali no mesmo ‘barco’.




Quando descemos da van próximo ao estádio de La Plata, Pablo estava eufórico de alegria, estava na cara dele muito bem escrito em letras legíveis. Do ponto que descemos até o estádio, uns 2 quilômetros de verdes gramas entre duas grandes avenidas nos separava do local do show. Várias pessoas aproveitavam o sol educado de fim de tarde para sentar e beber cerveja enquanto a tão aguardada hora chegava. Naquela caminhada longa em que nós não andávamos, mas sim levitávamos com a ajuda da excitação do momento, visualizei a gente voltando por ali com um vento frio batendo de frente em nosso peito enquanto nossos pés suplicariam por plumas ou pela beira do mar com a maré baixa a encostar suave neles.



Entramos no estádio com piso de cimento (!) ao invés de grama, sentimos o clima, batemos algumas fotos e em seguida procuramos um lugar para sentar e aguardar pela hora do show.

Após uma barulhenta banda de abertura, o Pearl Jam sobe ao palco. Como de costume, 3 músicas calmas para o público ir se acostumando com a realidade. Sobre meus ombros Pablo assistia a tudo. Cantava também. Admirava aquele mar de pessoas que cantava com todas as forças inclusive os acordes de guitarra.
o público argentino é diferente, eles se transformam em algo a mais no evento, uma continuação da banda, um força a mais na descida da ladeira.

Estávamos na pista, no meio do ‘campo’, no lado esquerdo de quem está de frente ao palco. Foi surreal... ou melhor, foi mais incrível que o que Eu imaginava ser. Pablo pulou quando estava em minhas costas ou na do Danilo, pulou mais ainda quando o deixei por um tempo no chão.

O show do Pearl Jam costuma durar 3 horas, nesse tempo eles param por duas vezes para o ‘bis’, no primeiro, eles voltam e tocam duas ou três músicas no violão... após essa sequência Eu percebi que o Pablo dava sinais de cansaço.
Ele veio agitar novamente nas duas últimas músicas do show.


Como falei antes, foi incrível aquele momento nosso. Estávamos ali, nós 3 (+ o Danilo) vivendo tudo aquilo juntos, curtindo algo que não era novidade (pois já fomos a shows com o Pablo), mas era algo que representava uma espera, um sonho que pensávamos que não iriamos conseguir realizar esse ano (a censura no Brasil não permitia a entrada de menores de 10 anos nos shows, a da Argentina sim).

O show acabou.
A caminhada de volta foi justamente como imaginei na chegada, porém as dores nos pés não era sentida no Pablo, pois ele veio chutando latas pela grama até o local que a van estava a nos aguardar.

Vale deixar registrado a maneira como são feitos os sanduíches na saída do show... os vendedores vão simplesmente fazendo os sanduíches e os empilham ao lado da grande churrasqueira. Quando você paga o sanduíche, você tá ‘liberado’ a pegar um dos vários sanduíches. Detalhe: sem guardanapo. Detalhe 2: o sanduíche é muito gostoso.


No caminho de volta pro hotel, acessei Whatsapp e Facebook e vi várias mensagens de amigos ou desconhecidos falando sobre o incrível set list do show. Sim, a sequência foi muito boa, com direito a alguns ‘Lado B’ que você imaginava que só eram tocados no seu próprio quarto.

Era apenas o terceiro dia da viagem e já estávamos eternamente felizes/gratos.

7 de Novembro de 2015, que incrível você Foi, É e sempre Será :)






Set List, Poster, Aúdio e Playlist do show para ouvir



No set list eles não tocaram Present Tense (vale lembrar que no set list original de Buenos Aires 2013 Present Tense também estava lá, mas eles não a tocaram... Estamos em 2015 e a história se repete).
Destaque para Low Light, Footsteps, Imagine (John Lennon) e Red Mosquito \0/





















Muitos acharam estranho unir ondas com a cidade de Buenos Aires... mas tudo bem, esse vai para a parede :)


O áudio do show em breve posto um link aqui para download.


Abaixo um playlist que criei no Spotify com as músicas que rolaram no estadio Unico de La Plata - vale lembrar que Imagine (John Lennon) e Baba O'Riley (The Who) estão com versões originais, já outros covers feito pelo Pearl Jam no show são versões feitas pelo PJ \0/













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