Turnê 2015 dia #4, Buenos Aires dia #4
O dia pós show foi, provavelmente, o mais curto de toda a viagem – ou teria sido o mais longo?
A euforia, psicológico, horas em pé e mais alguns motivos nos fizeram acordar um pouco mais tarde naquela manhã de Domingo, o Sol em Buenos Aires fazia jus ao dia e brilhava forte sobre nossas cabeças e apesar de todos os motivos disponíveis para uma tarde de passeios, resolvemos ficar em frente ao hotel da banda. Na verdade, o objetivo inicial seria um período por lá e depois seguir para a região do Palermo e seus inúmeros bosques, mas não foi o que aconteceu.
Chegamos no Four Season (Hotel) por volta de 12:30 pm, nos juntamos a outras 30 a 40 pessoas que estavam lá em busca do mesmo que nós. Tudo muito bem organizando com uma grade demarcando o espaço de nós fãs e garantindo o vai e vem dos hospedes do hotel...eis que um tempo após estarmos lá surge Mike McCready, guitarrista do Pearl Jam. Muito atencioso, foi para uma das pontas da grade para começar o festival de autógrafos e mini bate papos.
McCready começou justamente no lado em que nós estávamos...
Ele avistou o Pablo pendurado em minhas costas e estendeu a mão a ele, enquanto isso o falei sobre o primeiro show do Pearl Jam do Pablo na noite anterior e falei sobre um grupo de fãs do Brasil que fazíamos parte e que juntos tínhamos feito camisas para todos da banda... nesse momento ele me perguntou: ‘Onde estão as camisas?’
Fiquei com cara de taxo e disse que estavam no Brasil e quando chegássemos lá (aqui no Brasil, no caso), iriamos procurar algum deles para entregar. O papo foi rápido, coisa de 20 segundos, mas a maneira como ele deu atenção para ouvir o que Eu estava falando foi de uma simpatia ímpar.
Após esse pequeno dialogo Mike continuo a dar autógrafos e ter pequenas inesquecíveis conversas com os que estavam lá.
(Um jogo estava rodando em segundo plano no celular que estava gravando, por isso essa trilha sonora)
Interessante é que após uns 20 minutos chegaram duas garotas nessa ponta da
grade em que estávamos e após ouvir a gente conversando, elas perguntaram se éramos
do Brasil e daí começou a puxar assunto... elas perguntaram se alguém da banda
já tinha saído, falamos que o Mike tinha sim descido há um tempo e que tinha
falado com todos... daí que quando olhamos para toda extensão da grade
avistamos o Mike que AINDA estava lá
depois de tanto tempo.
Após o Mike voltar para o hotel, nos perguntamos se estava na hora de ir, mas resolvemos ficar um pouco mais... deveria ser umas 2 horas da tarde naquele momento...
Um tempo depois surge Matt Cameron, baterista da banda. O alvoroço tradicional da turma que fica em pé ao lado da grade foi interrompido quando Matt disse que iria dar uma pequena caminhada e logo voltaria para falar com todos. A turma abriu caminho e ele passou sem perturbações.
Paralelo a isso, Luzia e Gloria, as duas amigas nossa do Rio largaram a fila quilométrica para visitação a Casa Rosada, pegaram um taxi e chegaram no hotel para se juntar a nós. Quando Luzia chegou foi logo perguntando:
‘E então, fora o Mike, quem mais desceu? ’, falamos a ela sobre o Cameron e o passeio a pé pelas ruas próximas... pronto, esse foi o que ela queria.
Depois disso, Adelana foi comprar um lanche para gente no quarteirão próximo. Nesse meio tempo, Matt retornou e igualmente ao Mike, veio para a ponta da grade onde estávamos e se alegrou ao ver o Pablo pendurado nela. Ele autografou as nossas camisas, e quando tava saindo eu disse a ele que Pablo tinha ido ao show, de imediato ele olhou pra mim e perguntou se Pablo tinha usado proteção (fez a pergunta apontando para os ouvidos), o respondo que sim e ele sorriu positivamente.
Matt voltou ao hotel, logo em seguida Adelana surge. Nós todos fomos falar a ela sobre a novidade e eis que ela também tinha uma novidade...
Adelana falou que passou ao lado do Matt... e não fez nada O_o
Sim, essas coisas acontecem :)
Ela estava com o celular no bolso e poderia ter ‘pelo menos’ ter pedido pra tirar uma foto.
Detalhe: ela estava com uma camisa do Pearl Jam!
O tempo foi passando. A esperança de ver outro membro da banda foi aos poucos perdendo forças. Vez por outra rolava uma movimentação dos seguranças, mas nada. Eis que no cair da noite, uma movimentação de seguranças deixou claro que mais alguém iria sair. E sim, saiu.
Eddie saiu do hotel direto para um carro e saiu com outras pessoas. Foi nessa hora que percebemos que estava mais que na hora de irmos embora.
Saímos de lá com um misto de alegria por ter falado com Mike e Matt e arrependimento por não termos saído de lá antes.
No fim das contas acredito que sempre estamos no lugar que deveríamos estar.
Voltamos pro hotel a pé (a caminhada de um hotel a outro não levava 10 minutos) e o combinado seria um jantar no Puerto Madero.
Em 2013 Eu e Adelana não tínhamos caminhado por Puerto Madero (apenas passamos
no ônibus de turismo) e a vontade de conhecer o local no pôr do sol tinha
ficado para outro dia.Puerto Madero é um dos principais lugares de Buenos Aires. Uma área da cidade com uma arquitetura nova, bem diferente do resto da cidade, com seus prédios com estilo antigo.
Pablo só aguentou ficar acordado no restaurante até a colherada final do jantar :)
Bom... foi isso.como disse no início, esse talvez tenha sido o dia mais curto – ou longo – da viagem.
Até amanhã!






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