10 de Novembro Turnê 2015 dia #6, Buenos Aires dia #6
Antes de escrever sobre o dia 10, passei uma olhada sobre as
fotos desse dia e percebi que os lugares visitados acabaram sendo os mesmos do
dia 9. Mas como assim?
O dia anterior havia sido bem peculiar, visitamos os lugares desejados, mas não
da forma que imaginávamos... além da chuva ter nos ‘expulsado’ da Floralis
Generica, o inicio dela também fez com que interrompêssemos as compras no
Caminito. Resultado? Esses dois lugares estavam novamente na lista de visita.
Saímos a pé em direção ao Teatro Colón e lá pegamos o ônibus de turismo. A passagem
pelo Caminito foi mais longa que imaginávamos, mas dessa vez não almoçamos por
lá.
Descemos próximo a Galeria Pacifico e resolvemos almoçar por ali próximo. O restaurante
que escolhemos não tinha wi-fi, mas sim uma carne com o brasão de pecado da
gula de qualidade. Escrevi e salivei. Sério!
Descemos até o hotel e deixamos lá um mundo de compras e saímos novamente para
o Floralis! E ali sim tivemos um fim de tarde sem presa, como nativos da
capital portenha que vão ao parque mais próximo da cidade e ficam por lá durante
o pôr do sol.
Saímos já no ‘escuro’ do parque (das nações unidas) e fomos até um StarBucks Coffee
próxima, quando chegamos lá descobrimos que estávamos com pouco Pesos argentinos
e sem cartões de credito e lá na ‘lanchonete’ não aceitava Real :(
Voltamos com o ‘rabinho entre as pernas’.
o tempo havia passado, já era noite e já estava na hora de mais uma vez voltar
ao hotel. E aquela vez foi a última da viagem.
9 de Novembro Turnê 2015 dia #5, Buenos Aires dia #5
Primeiro dia que nos vestimos de turistas \o/
Ainda na noite anterior decidimos que o dia 9 de Novembro (segunda-feira) seria
um dia para ‘turistar’ e foi isso que fizemos. Resolvemos rodar pela cidade a
bordo do ônibus para turistas (daqueles de dois andares que não tem ‘teto’ na
parte superior). De antemão asseguro a você que pensa em ir a Buenos Aires que
o ônibus é um serviço bacana pois são vários fazendo a mesma linha e quando
você compra o ingresso (24 ou 48 horas), você pode sim descer em estações
determinadas pela cidade e subir em outro (o tempo entre um e outro é de aproximadamente 20 minutos). As estações costumam estar em pontos turísticos ou estratégicos.
O embarque é próximo ao Obelisco e a primeira parada escolhida por nós foi no
bairro La Boca (Caminito e estádio do Boca Juniores). Descemos em frente a La
Bombonera e de lá seguimos por uns 4 quarteirões até o Caminito. O bairro La
Boca é residencial, com ruas estreitas e com fezes de animais na calçada. Carros
velhos estacionados (alguns deles com jeitão que há anos estão ali) deixam o
bairro com uma cara bem retrô, isso sem citar a arquitetura.
Chegamos no Caminito com um sol forte, mas como em um passe de mágica, uma
chuva o escondeu e começou a cair um mundo d’agua, com direito a raios e
trovões de cinema. A chuva veio justamente quando estávamos terminando o nosso almoço... deixamos o Caminito para trás, pegamos novamente o ônibus e fomos
rumo a Floralis Generica.
A rosa de ‘ferro’ estava fechada quando chegamos lá, talvez tenha sido culpa da
chuva. Não estava chovendo, mas o vento frio e os repetitivos raios rasgando o céu
fez com que nós não demorássemos por lá. A chuva estava dando sinais claros que
chegaria e precisaríamos urgente um local para nos proteger, local escolhido? Hard Rock Café \o/
O visual é um dos pontos altos do Hard Rock, os 3 andares e ambientes nos faz
imaginar aquilo lotado e como deve ser bacana curtir aquilo dessa forma.
Diferente de 2013, dessa vez ficamos no 2º andar (por ser uma segunda-feira,
acredito que eles preferem não utilizar os 3 andares – no andar ‘térreo’ fica
uma loja com vários objetos e roupas caras), e é justamente no 2º andar que se
encontra o palco... e não é que estava rolando umas bandas? Durante o tempo que
ficamos por lá, 2 subiram ao palco para o tocar o bom e velho Rock \0/
Do local que estávamos podíamos visualizar o exterior do local, a chuva estava
usando todas as suas forças e os raios seguiam fortes, iluminando rapidamente
paredes e ruas.
Saímos de lá pós chuva, já era noite e de lá seguimos no ônibus de turismo - que deixa de rodar só as 22:00 horas.
Estávamos chegando então ao fim de mais um dia da turnê, a chuva talvez tenha
nos deixado mais tempo interno do que imaginávamos, mas foi sem dúvidas um dia
muito bacana :)
8 de Novembro Turnê 2015 dia #4, Buenos Aires dia #4
O dia pós show foi, provavelmente, o mais curto de toda a
viagem – ou teria sido o mais longo?
A euforia, psicológico, horas em pé e mais alguns motivos nos fizeram acordar
um pouco mais tarde naquela manhã de Domingo, o Sol em Buenos Aires fazia jus
ao dia e brilhava forte sobre nossas cabeças e apesar de todos os motivos disponíveis
para uma tarde de passeios, resolvemos ficar em frente ao hotel da banda. Na
verdade, o objetivo inicial seria um período por lá e depois seguir para a
região do Palermo e seus inúmeros bosques, mas não foi o que aconteceu.
Chegamos no Four Season (Hotel) por volta de 12:30 pm, nos juntamos a outras 30
a 40 pessoas que estavam lá em busca do mesmo que nós. Tudo muito bem
organizando com uma grade demarcando o espaço de nós fãs e garantindo o vai e
vem dos hospedes do hotel...eis que um tempo após estarmos lá surge Mike
McCready, guitarrista do Pearl Jam. Muito atencioso, foi para uma das pontas da
grade para começar o festival de autógrafos e mini bate papos.
McCready começou justamente no lado em que nós estávamos...
Ele avistou o Pablo pendurado em minhas costas e estendeu a mão a ele, enquanto
isso o falei sobre o primeiro show do Pearl Jam do Pablo na noite anterior e
falei sobre um grupo de fãs do Brasil que fazíamos parte e que juntos tínhamos feito
camisas para todos da banda... nesse momento ele me perguntou: ‘Onde estão as
camisas?’
Fiquei com cara de taxo e disse que estavam no Brasil e quando chegássemos lá
(aqui no Brasil, no caso), iriamos procurar algum deles para entregar. O papo
foi rápido, coisa de 20 segundos, mas a maneira como ele deu atenção para ouvir
o que Eu estava falando foi de uma simpatia ímpar.
Após esse pequeno dialogo Mike continuo a dar autógrafos e ter pequenas inesquecíveis
conversas com os que estavam lá.
(Um jogo estava rodando em segundo plano no celular que estava gravando, por isso essa trilha sonora)
Interessante é que após uns 20 minutos chegaram duas garotas nessa ponta da
grade em que estávamos e após ouvir a gente conversando, elas perguntaram se éramos
do Brasil e daí começou a puxar assunto... elas perguntaram se alguém da banda
já tinha saído, falamos que o Mike tinha sim descido há um tempo e que tinha
falado com todos... daí que quando olhamos para toda extensão da grade
avistamos o Mike que AINDA estava lá
depois de tanto tempo.
Após o Mike voltar para o hotel, nos perguntamos se estava na hora de ir, mas
resolvemos ficar um pouco mais... deveria ser umas 2 horas da tarde naquele
momento...
Um tempo depois surge Matt Cameron, baterista da banda. O alvoroço tradicional
da turma que fica em pé ao lado da grade foi interrompido quando Matt disse que
iria dar uma pequena caminhada e logo voltaria para falar com todos. A turma
abriu caminho e ele passou sem perturbações.
Paralelo a isso, Luzia e Gloria, as duas amigas nossa do Rio largaram a fila quilométrica
para visitação a Casa Rosada, pegaram um taxi e chegaram no hotel para se
juntar a nós. Quando Luzia chegou foi logo perguntando:
‘E então, fora o Mike, quem mais desceu? ’, falamos a ela sobre o Cameron e o
passeio a pé pelas ruas próximas... pronto, esse foi o que ela queria.
‘Pois Eu também vou passear, como não?’, com
essa frase Luzia foi se afastando de nós e indo a procura do Matt. Minutos depois,
ela surge com um sorriso no rosto e uma foto no celular com Cameron :)
Depois disso, Adelana foi comprar um lanche para gente no quarteirão próximo. Nesse
meio tempo, Matt retornou e igualmente ao Mike, veio para a ponta da grade onde
estávamos e se alegrou ao ver o Pablo pendurado nela. Ele autografou as nossas
camisas, e quando tava saindo eu disse a ele que Pablo tinha ido ao show, de
imediato ele olhou pra mim e perguntou se Pablo tinha usado proteção (fez a
pergunta apontando para os ouvidos), o respondo que sim e ele sorriu
positivamente.
Matt voltou ao hotel, logo em seguida Adelana surge. Nós todos fomos falar a
ela sobre a novidade e eis que ela também tinha uma novidade...
Adelana falou que passou ao lado do Matt... e não fez nada O_o
Sim, essas coisas acontecem :)
Ela estava com o celular no bolso e poderia ter ‘pelo menos’ ter pedido pra
tirar uma foto.
Detalhe: ela estava com uma camisa do Pearl Jam!
O tempo foi passando. A esperança de ver outro membro da banda foi aos poucos
perdendo forças. Vez por outra rolava uma movimentação dos seguranças, mas
nada. Eis que no cair da noite, uma movimentação de seguranças deixou claro que
mais alguém iria sair. E sim, saiu.
Eddie saiu do hotel direto para um carro e saiu com outras pessoas. Foi nessa
hora que percebemos que estava mais que na hora de irmos embora.
Saímos de lá com um misto de alegria por ter falado com Mike e Matt e
arrependimento por não termos saído de lá antes.
No fim das contas acredito que sempre estamos no lugar que deveríamos estar.
Voltamos pro hotel a pé (a caminhada de um hotel a outro não levava 10 minutos)
e o combinado seria um jantar no Puerto Madero.
Em 2013 Eu e Adelana não tínhamos caminhado por Puerto Madero (apenas passamos
no ônibus de turismo) e a vontade de conhecer o local no pôr do sol tinha
ficado para outro dia.
Puerto Madero é um dos principais lugares de Buenos Aires. Uma área da cidade
com uma arquitetura nova, bem diferente do resto da cidade, com seus prédios com
estilo antigo.
Pablo só aguentou ficar acordado no restaurante até a colherada final do jantar
:)
Bom... foi isso.
como disse no início, esse talvez tenha sido o dia mais curto – ou longo – da viagem.
7 de Novembro Turnê 2015 dia #3, Buenos Aires dia #3
Esse provavelmente seja o dia mais importante da nossa
viagem: o dia do primeiro show do Pearl Jam para o Pablo. É o tipo de data (ocasião)
que o tatuador ganha uma grana fácil tatoando uns numeros no braço de alguem, é a situação que você captura mil fotos e
as imagina todas penduradas na parede da sala, é o dia que você deve contar a
seus amigos por longos e longos anos e a cada nova vez contada, mais novidades
irão surgir, como uma super memoria que a cada vez solicitada, resolve liberar
mais um punhado de boas lembranças.
Pela manhã resolvemos dar uma volta ‘por perto’ do hotel. Antes do roteiro que incluía
a Casa Rosada, passamos no hotel em que a banda estava hospedada, além de nós 4 (Eu, Adelana, Pablo e Danilo), outras pessoas também aguardavam por um aceno, autografo, foto ou quem sabe um
pequeno bate papo com um membro da banda. Ficamos por lá uma meia hora e em
seguida seguimos caminho.
As avenidas próximas a Praça de Maio (Plaza de Mayo) estavam interditadas e
isso ajudava a locomoção a pé. O tempo ia passando e percebemos que estava
passando da hora de comer algumas coisa e voltar ao hotel para nos ajeitar para
o show.
O Show
Nos reencontramos com Cristian (o argentino do bem) e mais algumas outras
pessoas que iriam conosco na van: Argentinos, Norte americanos, Croatas e
Brasileiros, todos na mesma sintonia, todos a espera de algo único, a alegria.
Além de nós 4, estavam também Luzia e Gloria, duas senhoras do Rio de Janeiro
que já conhecíamos virtualmente e que agora estavam ali no mesmo ‘barco’.
Quando descemos da van próximo ao estádio de La Plata, Pablo estava eufórico de
alegria, estava na cara dele muito bem escrito em letras legíveis. Do ponto que
descemos até o estádio, uns 2 quilômetros de verdes gramas entre duas grandes avenidas nos separava do local do show. Várias pessoas aproveitavam o sol educado de fim de tarde para sentar e beber cerveja enquanto a tão aguardada hora chegava. Naquela
caminhada longa em que nós não andávamos, mas sim levitávamos com a ajuda da
excitação do momento, visualizei a gente voltando por ali com um vento frio
batendo de frente em nosso peito enquanto nossos pés suplicariam por plumas ou pela
beira do mar com a maré baixa a encostar suave neles.
Entramos no estádio com piso de cimento (!) ao invés de grama, sentimos o
clima, batemos algumas fotos e em seguida procuramos um lugar para sentar e
aguardar pela hora do show.
Após uma barulhenta banda de abertura, o Pearl Jam sobe ao palco. Como de
costume, 3 músicas calmas para o público ir se acostumando com a realidade. Sobre
meus ombros Pablo assistia a tudo. Cantava também. Admirava aquele mar de
pessoas que cantava com todas as forças inclusive os acordes de guitarra.
o público argentino é diferente, eles se transformam em algo a mais no evento,
uma continuação da banda, um força a mais na descida da ladeira.
Estávamos na pista, no meio do ‘campo’, no lado esquerdo de quem está de frente
ao palco. Foi surreal... ou melhor, foi mais incrível que o que Eu imaginava ser.
Pablo pulou quando estava em minhas costas ou na do Danilo, pulou mais ainda
quando o deixei por um tempo no chão.
O show do Pearl Jam costuma durar 3 horas, nesse tempo eles param por duas
vezes para o ‘bis’, no primeiro, eles voltam e tocam duas ou três músicas no
violão... após essa sequência Eu percebi que o Pablo dava sinais de cansaço.
Ele veio agitar novamente nas duas últimas músicas do show.
Como falei antes, foi incrível aquele momento nosso. Estávamos ali, nós 3 (+ o
Danilo) vivendo tudo aquilo juntos, curtindo algo que não era novidade (pois já
fomos a shows com o Pablo), mas era algo que representava uma espera, um sonho
que pensávamos que não iriamos conseguir realizar esse ano (a censura no Brasil
não permitia a entrada de menores de 10 anos nos shows, a da Argentina sim).
O show acabou.
A caminhada de volta foi justamente como imaginei na chegada, porém as dores
nos pés não era sentida no Pablo, pois ele veio chutando latas pela grama até o
local que a van estava a nos aguardar.
Vale deixar registrado a maneira como são feitos os sanduíches na saída do
show... os vendedores vão simplesmente fazendo os sanduíches e os empilham ao
lado da grande churrasqueira. Quando você paga o sanduíche, você tá ‘liberado’
a pegar um dos vários sanduíches. Detalhe: sem guardanapo. Detalhe 2: o
sanduíche é muito gostoso.
No caminho de volta pro hotel, acessei Whatsapp e Facebook e
vi várias mensagens de amigos ou desconhecidos falando sobre o incrível set list do show. Sim, a sequência foi
muito boa, com direito a alguns ‘Lado B’ que você imaginava que só eram tocados
no seu próprio quarto.
Era apenas o terceiro dia da viagem e já estávamos eternamente felizes/gratos.
7 de Novembro de 2015, que incrível você Foi, É e sempre Será :)
Set List, Poster, Aúdio e Playlist do show para ouvir
No set list eles não tocaram Present Tense (vale lembrar que no set list original de Buenos Aires 2013 Present Tense também estava lá, mas eles não a tocaram... Estamos em 2015 e a história se repete).
Destaque para Low Light, Footsteps, Imagine (John Lennon) e Red Mosquito \0/
Muitos acharam estranho unir ondas com a cidade de Buenos Aires... mas tudo bem, esse vai para a parede :)
O áudio do show em breve posto um link aqui para download.
Abaixo um playlist que criei no Spotify com as músicas que rolaram no estadio Unico de La Plata - vale lembrar que Imagine (John Lennon) e Baba O'Riley (The Who) estão com versões originais, já outros covers feito pelo Pearl Jam no show são versões feitas pelo PJ \0/
05 de Novembro Turnê 2015 dias #1 e #2, Buenos Aires dias #1 e #2
Mais uma vez repito: já se foi toda a (nossa) inesquecível turnê por 3 cidades
e shows do Pearl Jam, a partir de agora é registrar (quase) tudo o que rolou :)
A viagem até BsAs foi bem tranquila, sem turbulência longas para incomodar. E
como falei em um texto anterior, nos encontramos com Danilo em São Paulo e
seguimos juntos para a turnê. Além dele, outros amigos foram nos ver no
aeroporto paulista enquanto aguardávamos o vôo para a capital portenha.
Chegamos em Buenos Aires quase no dia 6 (como assim?) e mesmo bem próximo das
12 badaladas, deixamos as malas no hotel e fomos passear um pouco e comer
alguma coisa.
Turnê 2015 Dia #2, Buenos Aires dia #2 – 6 de Novembro
A manhã do dia 6 de novembro foi reservada para pegar os ingressos do show.
Saímos por volta das 11 da manhã do hotel e fomos em direção ao shopping para
receber os ingressos. No caminho percebemos que poderíamos ter sérios problemas
para a retirada das entradas...
A compra dos ingressos (de nós 3 e do Danilo) foi feita pelo Danilo. Após o
problema bizarro que tivemos com nosso cartão de credito tentando comprar o
ingresso, falamos com Danilo e ele, na época da venda, resolveu esse problema
pra nós.
Pois bem... meses depois da loucura das tantas vezes que a compra (do ingresso)
foi ‘aceita’ pela empresa do cartão, mas mesmo assim não tínhamos uma resposta
positiva da empresa que estava vendendo o ingresso, estávamos mais uma vez de
cara para outro problema (sério) envolvendo ‘cartão’ e ‘ingresso’. O que
aconteceu foi o seguinte: Danilo comprou os ingressos com um cartão de credito e
não levou esse tal cartão para Buenos Aires, e para retirar os ingressos,
teríamos que ter o cartão que foi feita a compra. Pronto, esse aí é o enredo da
nossa tarde de terror – na verdade durou infinitas 2 horas.
Chegamos no ponto de troca poucos minutos antes do meio dia, e logo na frente –
do lado, nas costas, nas traseiras dos computadores – observávamos em letras
garrafais que a retirada dos ingressos só era efetuada com o cartão da compra
em mãos.
O ponto de trocas estava fechado e só abriria as 2.
Ficamos por duas horas imaginando como iriamos se safar daquela.
Comprar de
novo?
Implorar?
Enviar via Correios ou por algum conhecido o cartão de credito
esquecido?
Conseguir uma imagem do cartão?
Meia hora antes da abertura da loja, envio mensagem para o argentino que
conheci via Facebook e estava organizando a van para nos levar e trazer de La
Plata no dia do show. Expliquei a situação e já o perguntei se ele não conhecia
ninguém que estivesse vendendo 4 ingressos...
Ele, antes de tudo me disse que deveríamos ter calma e se ofereceu para ir até
ao shopping para nos ajudar com o atendente. De imediato aceitei a ajuda, até
porque seria mais interessante um pedido de argentino para argentino.
No início da conversa o atendente só sabia falar a seguinte frase: ‘Não posso
fazer nada’. O tempo foi passando, os argumentos do Cristian, o argentino do
bem, foram aumentando, a frase do atendente seguia a mesma... até que surge a
ideia de enviar, do Brasil, uma foto do cartão.
Essa o atendente aceitou. E foi o que aconteceu \o/
Enfim conseguimos!!!
Saímos de lá e fomos direto para um restaurante tomar a cerveja mais saborosa
de todas: aquela que tem o sabor do alivio, da alegria!
Noite A noite fomos ao encontro de fans em um bar. Lá encontrávamos pessoas de vários lugares do mundo e o mascote da festa foi o Pablo! Todos que passavam o avistavam e queriam tirar uma foto ou perguntar se ele iria ao show, essas coisas. Foi bem bacana a recepção.
Na festa estavam sendo vendidos desenhos do Eddie Vedder por 30 pesos (menos de 10 reais) e hoje me arrependo de ter comprado apenas um... o trabalho é bem feito. Bom, esse foi o primeiro dia em Buenos Aires...ou melhor, os dois primeiros dias. Tivemos emoção pra dar e vender \o/