Pode apostar, sempre que um dia muito esperado enfim chega,
o sono na noite anterior é um tormento daqueles. Foi assim que eu estava se sentindo na
noite antes da viagem. Já que tínhamos que ir ao aeroporto às 3 da manhã, me
senti no desespero quando deu meia noite e ainda estávamos organizando as
ultimas coisas. Resolvi então ficar acordado o_0 !!!
A poltrona no avião foi quase uma ‘cadeira elétrica’, horrível
total! O encostos é péssimo, não tem como relaxar. Fora isso, o resto foi muy
bien, Pablo não ‘estranhou’, dormiu no colo da Mãe dele maior parte da viagem e
se divertiu com as nuvens:)
Quando aterrissamos, o Leandro veio nos pegar no aeroporto. Sentimos logo no engarrafamento/distância/favelas/morros a diferença gigantesca nas cidades. O sol forte acompanhado do vento frio que estava soprando a toda velocidade foi uma boa – bem que Fortaleza poderia ser assim também.
Chegamos em casa - ou melhor, no apartamento – trocamos de
roupa e fomos, Eu, Adelana e Pablo se encontrar com o Paulo Cabeça para retirar
os ingressos do show na bilheteria da Apoteose. Bom, pegamos o metrô – pela primeira
vez – e fomos se encontrar com o Paulo. Daí que o Cabeça, já na Apoteose, me
liga e fala que o ingresso não seria retirado lá, mas em um shop em que ele já
sabia qual o ônibus que deveríamos pegar... pegamos o tal ônibus... e
andamos... andamos... andamos... muito! Uma verdadeira viagem! Passamos por
morro do Alemão (!) com seus novos bondinhos, estádio Engenhão (que eu já havia
visto comentários de cariocas que o estádio era ‘longe demais’), um túnel gigantesco,
onde a velocidade permitida é de 100 klm e muitos, muitos morros.
Enfim que chegamos ao tal shop (Shop Via Parque, na Barra da
Tijuca), e tivemos a recompensa das mais valiosas: o ingresso do show! Os nomes
da Adelana e do Paulo estão escritos neles, coisa linda!
A volta no ônibus foi ainda mais cansativa... já era final
de tarde, muita gente saindo do trabalho e um engarrafamento criminoso. Descemos
na Central do Brasil e pegamos um metrô para a estação do Maracanã (nesse
momento a gente já estava bem familiarizado com o sistema de metrô da cidade do
Rio de Janeiro). Estamos bem próximos do Maracanã, não é atraente ir a pé,
principalmente quando já está escuro, então pegamos um taxi.
Detalhe pro Taxi: um honda civic, amarelo todo adesivado para deixa-lo fosco.
Pronto, aqui já teríamos motivos o bastante para dormir,
mas... mas daí que resolvem sair! Fomos para a Copacabana. Não, não fomos,
fomos levados é o verbo mais correto. Ane, Leandro e Lara, nos arrastaram para
a praia. O vento frio a beira mar aumentou o cansaço em 500 vezes! Tiramos algumas
fotos, conversamos sobre os artistas anônimos a fazer cooper, tiramos fotos do
Copacabana Palace e depois fomos dar mais uma volta pela cidade (vale destacar
a noite boemia do Leblon)... e é justamente aí que há um borrão nas minhas
lembranças... dormi demais durante a volta pra casa. Leandro passou ainda em
alguns lugares para mostrar, como o bondinho do Alemão (olha o morro de novo!)
em plena madrugada. Sorria Brasil! É aventura!
Enfim, o primeiro dia em solo carioca foi muito legal,
quando fomos deitar, por um instante pensei que já estava aqui há dias. Comentei
com a Adelana e ele me falou que sentiu o mesmo.
Amanhã tem mais!
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