quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Curitiba - Rio de Janeiro


Durante o show no Rio de Janeiro, Eddie Vedder sacou um papel com um texto escrito em português e disse o seguinte: ‘Eu posso dizer que o mar e as montanhas são especiais (...), mas são as pessoas que fazem a cidade bonita’. Concordo com ele. Voltando no tempo e chegando em 2005, quando fomos a Curitiba para ver o show, o que primeiro me vem a mente – inclusive antes do show – são as pessoas que nos receberam. Eu e a Adelana fomos muito felizes nos breves infinitos dias que passamos nas duas capitais.

                Rio de Janeiro
                             

Curitiba

A estadia no Rio, inesquecível como em Curitiba, teve um ‘Q’ a mais: Pablo Artur (isso sem citar o Paulo Cabeça)! Apesar de dormir em alguns passeios, foi muito bom companheiro de viagem, se comportou muitíssimo bem, inclusive no avião.

Além da boa receptividade de onde ficamos (nas duas cidades), a viagem, com datas antes e depois do show para passeios, foram parecidas também no clima (!). Isso mesmo! Lembro que quando chegamos a Curitiba, o medo do frio sulista se instalou (alias, o medo já estava ligado no ON bem antes da viagem) quando ainda estávamos no sistema climatizado do aeroporto. A sensação de ter um ar-condicionado ligado mesmo ao ar livre foi sentido também durante alguns dias no Rio. Claro que a sensação de frio em Curitiba foi bem maior, mas foi interessante perceber que no Rio existem também os dias frios.
A outra coincidência entre as cidades foi que o ‘ar-condicionado’ dos primeiros dias de estadia foi desligado por total justamente no dia dos shows, justamente no dia em que mais precisávamos de um ventinho frio de leve. Motivo: fomos para a fila bem cedo (em Curitiba fomos ainda pela manhã e no Rio perto do meio dia).


                     Rio de Janeiro

Curitiba

Quer mais coincidência?
O primeiro dia em cada cidade foi os mais longos. Foram os dias em que mais andamos. Lembro que na capital Paranaense chegamos, deixamos as coisas na casa da Dani, comemos alguma coisa e saímos para andar pela cidade, se não me falhe a memória, voltamos só na parte da noite. No Rio, a historia de repetiu: chegamos na cidade, deixamos as coisas em casa e saímos. Voltamos a noite após rodar pela metade da cidade.

Mais coincidência?
As duas cidades são lindas e valem à pena serem visitadas.



Cabem mais coincidências?
Em ambas fui ver o Pearl Jam no mês de Novembro;)








                           RJ




Morretes - PR










Vista do Pão de Açucar, Rio




Mulher no volante...


No Rio, a nossa motorista preferida;)





Set list Rio de Janeiro 6/11/2011


Unthought Known, Last Exit, Blood, Corduroy, Given To Fly, Nothingman, Faithful, Even Flow, Daughter/Blitzkrieg Bop, Habit, Immortality, The Fixer, Got Some, Small Town, Why Go, Rearviewmirror 

Parada 1: Just Breathe, Come Back, I Believe In Miracles (Ramones), State Of Love And Trust, Of The Earth, Do The Evolution, Jeremy

Parada 2: Mother (Pink Floyd), Better Man, Black/We Belong Together, Alive ,Rockin' in the Free World (Neil Young), Indifference, Yellow Ledbetter

Set list do show do Rio de Janeiro, Apoteose, 6/11/2011


Copiei do pearljamevolution.com



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Show do Rio, por...


Vi esse texto no Screamyell falando do show do Rio e achei muito bacana.
Copiei e colei aqui:

Atenção, amigos: esse é um texto não tão jornalístico sobre o show do Pearl Jam na Praça da Apoteose. Aliás, nem é só sobre o show, talvez eu coloque pra fora alguns sentimentos que estão pedindo por expressão desde que vi o documentário “PJ-20”, sobre os vinte anos de carreira da banda. Sendo assim, você que não é fã de Vedder e cia, por favor, filtre as informações jornalísticas (elas estão aqui em algum lugar), dê o desconto porque esse é um texto de uma pessoa comum, que vai a shows e não está preocupada em ser pragmática. Aviso dado, vamos lá.
Eu devo ter ouvido Pearl Jam pela primeira vez no início de 1992, um pouco atrasado em relação ao lançamento do primeiro disco deles, “Ten”, em 1991. Foi uma audição, digamos, involuntária, uma vez que eu tinha uma namorada que morava na Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio. Costumávamos namorar num playground e havia alguém naquele prédio que gostava de Nirvana, Alice In Chains e Pearl Jam. O som se propagava pelo playground, a ponto de eu me dar conta de que estava um pouco por fora. Havia lido na Bizz algumas resenhas de discos dessas bandas, todas elogiosas, mas eu experimentava um momento de descoberta de clássicos. Ouvia muito Van Morrison, soul music, Marvin Gaye, essas coisas. O tal vizinho me chamou atenção para o som que era feito em Seattle e eu fui investigar.
Na filial das Lojas Americanas dali da Tijuca mesmo, comprei “Nevermind” e “Ten”, de uma tacada e fui ouví-los com atenção. Eu não havia passado por aquela “adolescência metaleira” que todo mundo experimenta, aquela fase em que se ouve Anthrax, Pantera, Slayer, enfim, tampouco era fã de alguma banda como Black Sabbath. Lembrem que Ozzy ainda não havia se transformado num palhação pela MTV, portanto, não havia essa afinidade que todos parecem ter hoje em dia com a vida do cara. Metal pra mim era uma lembrança distante da oitava série, quando me arrisquei a ouvir Iron Maiden, sem muito sucesso. Desse jeito, Nirvana e Pearl Jam eram pesadinhos para mim, assim como o disco preto do Metallica, que dava as caras na mesma época.
Eu gostei mais de “Ten” que de “Nevermind”. Demorei alguns anos pra entender totalmente e apreciar qualquer coisa que tenha um DNA punk e o segundo disco do Nirvana é um disco punk acima de qualquer outra coisa. O “Ten” já era algo mais voltado para uma linhagem clássica do rock setentista, algo que era muito norte-americano e tradicional, sei lá, como se um monte de bandas se juntassem e saísse o disco como resultado desse mix de coisas. De Aerosmith e Crazy Horse, passando por MC5 e Doors e chegando na Inglaterra de Stones e companhia. Estava tudo ali, de alguma forma.
Canções como “Alive”, “Jeremy”, “Black” e “Why Go” vieram logo para grudar na mente e a audição de Van Morrison e soul music foi devidamente arquivada. Peguei os outros dois discos do Nirvana (“Bleach” e a coletânea “Incesticide)”, além de “Facelift” do Alice In Chains, a trilha de “Singles - Vida de Solteiro”, filme de Cameron Crowe sobre casais em Seattle na época do nascimento do grunge e explorei nomes da cena como Soundgarden, Mudhoney e Screaming Trees, cujo disco “Sweet Oblivion”, era lançado por aqui na esteira da onda flaneleira. Devidamente informado, sintonizado na MTV e atento ao que era escrito sobre essas bandas, fiz assim minha adesão ao som que estava “na onda” em pleno 1992.
O tempo passou, Cobain estourou seus miolos, a década de 90 se foi, mas nunca perdi o Pearl Jam de vista. Tive momentos de saber letras de discos inteiros, como o “Vitalogy” (1994) ou o “No Code” (1996) e achar muito legal a batalha que a banda comprou contra a Ticketmaster, reclamando dos preços altíssimos dos ingressos e levantando a possibilidade de enquadrar a empresa nas leis anti-truste americanas por monopólio da venda dos bilhetes. Também presenciei uma acomodação do Pearl Jam em termos de criatividade e relevância. Suspeito que tenha a ver com a tragédia do Festival dinamarquês de Roskilde, em 2000/01, quando pessoas morreram pisoteadas enquanto a banda se apresentava, na época, divulgando seu sexto disco de estúdio e último realmente interessante, “Binaural”. Stone Gossard diz em “PJ 20” que eles nunca mais foram os mesmos depois daquilo e que nunca seriam capazes de superar essa tragédia.
O documentário me fez pensar em mim mesmo à medida que as imagens da banda avançavam pela cronologia dos anos. Relembrei das audições, da maneira como costumávamos nos informar sobre música antes da internet (como disse Jeff Ament, o baixista da banda, sobre ler revistas de música numa cidade no meio do nada: “nós estudávamos essas coisas!”) e em como era prazeroso comprar um disco, trazê-lo pra casa, fechar a porta do quarto e devorá-lo. Claro, também dá saudade de quanto tínhamos mais tempo livre e menos responsabilidade em nossas mãos para podermos fazer isso. Cameron Crowe, o mesmo diretor de “Singles” e tantos outros filmes pop rock, como “Jerry Maguire” e “Quase Famosos”, conduz “PJ 20” com olhos de fã e admirador da banda, e é, provavelmente, um caso de jornalista que não age como jornalista, ao contar a história dos caras. Nem poderia. Nem posso.
O show de 6 de novembro de 2011, não foi melhor ou pior que a apresentação de 4 de dezembro de 2005. Foi diferente. Como minha relação com a banda é emocional, me permito analisar algumas coisas sob este ponto de vista. Minha vida é muito melhor hoje que há seis anos, em todos os aspectos. Ver o show ao lado da minha família, apresentar para minha esposa algumas das músicas que conheci há vinte anos, poder dar a ela a chance de me ver nessa época. É como um túnel iluminado do tempo. Ver as pessoas se abraçando e bradando as músicas é como perceber que o rock acompanha a vida de muita gente, por mais clichê ou mesmo preconceituoso que isso possa parecer.
Eu venho de um tempo em que a gente só ouvia rock até um determinado ponto. Não havia o sambinha indie, a MPB indie, o jazz indie. A gente ouvia rock, trilhas de novela, discos da mãe e do pai, rádio FM. Nada de webradios e streamings por aí. E mais: o que pode parecer uma idade média em termos de pluralidade hoje nem era notado por nós na época. O rock era suficiente. O soul e o funk eram ainda coadjuvantes e a MPB era a chamada quarta força do campeonato, no meu caso, dada a influência dos discos de Caetano, Gil, Milton, Gal, Chico e Bethânia, além de Roberto Carlos, trazidos por minha mãe e meus avós. Desse jeito, eu venho de um tempo não plural em termos de música, muito obrigado.
E o show? Foi praticamente perfeito. O quarteto fantástico de “Ten” foi todo executado, a saber, “Jeremy”, “Even Flow”, “Black” e “Alive”, com a presença luxuosa de “Why Go”. Poucas vezes a banda revisita todas essas canções em um mesmo show. Teve “Daughter”, “Nothingman”, “Given To Fly”, “Corduroy”, “Faithfull”, “State Of Love And Trust”, “Do The Evolution”, a raríssima “Immortality” e covers maravilhosas, como “Rockin’ In The Free World” (Neil Young), “I Believe In Miracles” (Ramones) e um souvenir para a vida: a primeira execução em show de “Mother”, cover do Pink Floyd safra “The Wall” (só apresentada anteriormente no programa de Jimmy Fallon). Eu comentava antes do show que seria maravilhoso ouvir “Sittin’ On The Docks Of The Bay” (Otis Redding) ou “Harvest Moon” (Neil Young), covers já mostradas pela banda ao longo dos tempos, mas ver minha esposa – fã de carteirinha do Floyd – se esgoelando, fazendo air guitar e abraçando seu filho e dizendo: “essa letra é muito verdadeira, meu menino” não tem preço e não pode ser entendido como uma mera reportagem, no sentido estrito do termo.
Dane-se se o som estava embolado para quem via de arquibancada. Dane-se se as pessoas deixam pra chegar ao lugar do show atrasadas, dane-se se o vento teima em trazer todas as fumaças de cigarro em cima de você: ver um show do Pearl Jam, no meu caso, é abrir uma janela para outro tempo, não melhor, mas bom de olhar e revisitar. Ao que parece, a banda sente o mesmo e não demonstra qualquer sinal de enfado ou cansaço diante do seu repertório. Parecem olhar pra eles mesmos, da mesma forma que eu e, certamente, um monte de gente. O melhor show que eu poderia querer ver nesse ano, o primeiro sem minha mãe por perto para me perguntar: “e então, meu filho? Foi bom?”. Valeu, Pearl Jam.



Perfect!







terça-feira, 22 de novembro de 2011

30/11/2005, Curitiba > 6/11/2011, Rio de Janeiro > Pearl Jam, Eu Fui!


Apenas hoje, 22/11, 16 dias após o show, enfim sentei para escrever como foi o grande dia. Dias depois do show, foi de propósito a intenção de adiar o momento da atualização do blog – eu sinceramente não estava a fim de deixar o texto emocional demais, pensei em evitar o que rolou no texto que escrevi após o show de 2005, mas... mesmo antes de formular exatamente a idéia do texto, sinto que não tenho como segurar esse lado.
Foi inevitável, antes do show lembrei muito do show de 2005 em Curitiba. Da espera na fila com um sol nordestino sobre nossas cabeças, a turma bacana que é encontrada na fila com varias histórias legais, a entrada na base do corre-corre da turma, alguns deles já aos prantos. Prantos... é justamente aí que lembrei bem de 2005. Antes do apagar das luzes para o inicio do show, me lembrei de quando começou o show de 6 anos atrás e me vi sem ter como controlar a emoção de estar ali presente, de ver e ter presente a trilha sonora da metade de minha vida. Bom, o show começou e a primeira musica foi justamente uma que escolhi para fazer parte de um dos vídeos mais bacanas que fiz do Pablo no ano passado (Unthought Known) e uma das musicas que ele mais gosta, canta sempre que a coloco para rolar... e quando a ouve, de imediato diz: Pearl Jam!

Pronto! Tudo que pensei que iria segurar foi pelo ralo no primeiro acorde. A lembrança do meu filho naquele momento foi demais. Mais uma vez estava no show da banda que me faz tirar férias:) e que insiste em tocar nos melhores momentos da minha vida. Enxugo os olhos timidamente... olho para o lado, o Paulo Cabeça (primeira vez em um show do Pearl Jam) está aos prantos, como uma criança que acaba de levar um baita tombo. Chorando sem nenhuma vergonha. Imóvel. Sem sair um ar de sua boca. A camisa que ele havia comprado na entrada serviu como um lenço. Eu entendia aquilo perfeitamente, alias: estava sentindo a mesma alegria. Olhei em volta e percebi que nós dois não éramos os únicos...
Engraçado isso e sem explicação. Para alguns, é mera estupidez. Acho que quem não consegue se emocionar com algo ou alguma coisa, ainda não viveu realmente.


Voltando ao show... não vou aqui enfileirar as canções, apenas vou dizer que foram 32 musicas distribuídas em 2 horas e 40 minutos de muita alegria, daquelas que você sorrir bobamente só de lembrar. Algumas canções que senti falta no set list do show de 2005 foram tocadas (State of Love and Trust e Small Town), já uma outra que não imaginava que eles fossem tocar – foi a primeira vez ‘ao vivo’ -, o cover de Mother, do Pink Floyd (aqui, mais uma vez lembrei do Pablo, por causa da letra). O lugar de onde assistimos foi bem melhor que o de 6 anos atrás. Ficamos na arquibancada da Apoteose, um pouco a frente de onde estava a divisão das pessoas que estavam no ‘chão’. Deixa explicar: existiam dois tipos de ingresso; a parte da frente e uma parte mais atrás ou arquibancada – no dia que iniciou as vendas, íamos comprar a parte da frente, mas os ingressos se esgotaram antes do meio dia. Voltando a arquibancada... achei melhor ali pelo fato de ter sido excluído totalmente o empurra empurra durante todo o show e a espera.


No mais, o esqueleto do show do Pearl Jam foi mantido, com duas paradas durante a apresentação. Eddie Vedder sempre conversando com a turma – riu dele mesmo ao não conseguir ler uma palavra em português.



Após o show, nos encontramos com um cara que estava conosco na fila e por coincidência, estava também na arquibancada perto da gente – ele é do Rio, durante a espera pro show estava ouvindo o jogo do Vasco e conversando sobre futebol com o Paulo – e daí o Cabeça, após ter se restabelecido da emoção do show (acho que o Cabeça veio se restabelecer da posição de estatua com mãos a enxugar lagrimas apenas perto da metade do show), falou sobre a emoção dele de estar ali e de estar justamente junto comigo naquele momento que fez todo o sentido. Ele disse que ali estávamos meio que revivendo os 20 anos (assim como a banda) de amizade, onde muitas das nossas conversas/assuntos e o que a gente cresceu ouvindo acabara de sair daquele palco que aos poucos ia sendo desmontado. É verdade. Eu também já havia falado/escrito a mesma coisa um mês atrás quando Eu, ele e a Adelana fomos assistir no cinema o documentário “Pearl Jam Twenty”, que mostra os 20 anos de carreira da banda... e lá estava eu, com duas pessoas que conheço e convivo há 20 anos. E ali, no Rio de Janeiro, estava se repetindo a história. Nós 3, mais uma vez juntos. It´s Evolution, Baby!


Espero que eles não demorem tanto para voltar...
Até a próxima!



Veja Também:
Clique aqui e leia o texto de 6 anos atrás...



domingo, 6 de novembro de 2011

É hoje!

Chegou o dia do show!
O céu está azul, apesar de haver mais nuvens em relação aos últimos dois dias. O vento continua frio.

Devemos ir - Eu e Adelana - perto do meio dia para a fila. O Cabeça deve ir depois, de ontem pra hoje ele virou a noite na Lapa com uma turma da Bahia que está no mesmo hotel dele.
O Pablo vai ficar com a Anny. Deve grudar na Lara hoje...como os últimos 2 dias;)

Lembrei agora do início da - tradução da - letra de Corduroy (que por sinal foi a música que abriu o show em Curitiba 2005):
"A espera me deixou louco, você finalmente está aqui, e eu estou pertubado...".


Todos os caminho nos levam a: Apoteose!




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sábado, 5 de novembro de 2011

Sábado, 05/11/2011, Rio de Janeiro


Após um dia bastante intenso e longo, pensei que provavelmente não conseguiria acordar tão cedo, me enganei, que bom!
Acordamos e fomos com a Ane e Lara visitar o Cristo Redentor e o Pão de Açucar.

A ideia inicial para visita ao Cristo Redentor seria subir o Corcovado de trem! Mas, quando chegamos já tinha muita, muita gente e o trem disponível iria sair duas horas depois. Resolvemos então subir na maneira ‘normal’, deixamos o carro no estacionamento e fomos de van. No meio do caminho a van deu o velho ‘prego’, ficamos na metade do morro esperando uma nova van para nos levar.
Durante o percurso, percebi logo que o visual lá de cima deveria ser sim algo abençoado. Quando cheguei ao topo então, vi que lá em cima a atmosfera é realmente diferente. A presença da estatua do Cristo de braços abertos gratuitamente em tempo integral (a imagem é gratuita, mas a subida e entrada não são:)) é algo de emocionar. E o visual? Bom... aí já é brincadeira. A vista da cidade lá de cima é qualquer coisa. Sensacional!
Tiramos bastantes fotos e depois descemos.

Saímos do Corcovado, descemos pelas Laranjeiras, passamos em frente ao Fluminense e saímos na praia do Botafogo, a imagem do Pão de Açúcar dali é das melhores. Rodamos mais um pouco e chegamos à estação do teleférico do bondinho do Pão de Açúcar. Subimos, Eu, Adelana Pablo e Lara. Ane resolveu ficar em baixo mesmo. A subida não chega a ser preocupante ou coisa parecida, foi bem tranquila. Chegamos ao primeiro morro e ficamos admirados mais uma vez com a imagem, batemos mais fotos, ficamos imaginando nós no helicóptero que é alugado para fazer vôos panorâmicos por 6 minutos pela quantia de 180 reais (por pessoa).

Subimos de novo no bondinho até o segundo morro, o mais alto. A vista é divinamente maravilhosa como as do Corcovado e a do primeiro morro do Pão de Açúcar. A parte de bares/restaurantes/lojas é outro ponto forte dos 3, sendo que no Pão de Açúcar existem bancos, alguns deles na sombra colocados estrategicamente de frente a bela vista. Confesso que gostei mais do Pão de Açúcar, ali é um lugar que merece ser visitado durante o dia inteiro, tipo ficar lá por cima e só voltar no ultimo bondinho:)

Quando saímos de lá, já beirava as 3 da tarde e a gente ainda não tinha almoçado! Foi então que a Ane lembrou da Feira Nordestina (Feira de São Cristovão ou Feira dos Paraibas). Fomos pra lá e comemos o velho Baião de Dois e ouvimos um forrozinho. Quando saímos, Pablo e Lara ainda brincaram em um escorregador, depois começou a bater um vento muito frio e foi aí que percebemos que estava na hora de ir pra casa.


Amanhã é o dia do show!
Seguuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuura peão!
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Show São Paulo, 04/11/2011

Achei esse texto sobre o show de Sampa, e resolvi colar aqui:


Nesta sexta-feira (4), o Pearl Jam fez a segunda apresentação da turnê “PJ20” no Brasil. O show foi novamente no Estádio do Morumbi, em São Paulo com o lote de 68 mil ingressos esgotados.
Era muita gente, galera… dá só uma olhada:


O show começou com cerca de 30 minutos de atraso, mas valeu a pena já que a banda tocou os sucessos que muitos esperavam! 


O grupo incluiu no set uma música da carreira solo do vocalista Eddie Vedder, “Setting Forth”. Mas a alteração mais esperada foi a entrada de “Jeremy”, mega sucesso do álbum de estreia, ausente na noite de ontem e que foi um dos pontos altos do show, junto com “Alive”, tocada religiosamente em cada show.

Dentre as que permaneceram, estão os hits “Do the Evolution”, “Even Flow”, “The Fixer” e “Black”. A única nova, “Olé”, que deve fazer parte do álbum que o grupo promete lançar no início de 2012, também foi mantida. O encerramento foi com o clássico “Baba O’Riley”, do The Who. O show de abertura – assim como em toda a turnê – ficou por conta da banda X, ícone do punk rock californiano dos anos 70/80.
A banda parecia muito animada. Em certo ponto, Vedder disse: “Este é o maior público de nossa turnê. Que tal fazer um show mais longo para vocês?”

No show de ontem, dois covers foram destaque, um em cada bis: “I Believe In Miracles”, do Ramones, e “Rockin’ in the Free World”, do ancestral Neil Young, que fechou a noite – ambas caíram fora no set list desta sexta.
Acompanhe o setlist do show desta noite:

1 – Go
2 – Do The Evolution
3 – Severed Hand
4 – Hail Hail
5 – Got Some
6 – Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town
7 – Given To Fly
8 – Gonna See My Friend
9 – Wishlist
10 – Amongst Waves
11 – Setting Forth (Eddie Vedder)
12 – Not For You
13 – Modern Girl
14 – Even Flow
15 – Unthougt Unknown
16 – The Fixer
17 – Once
18 – Black
Bis
19 – Just Breathe
20 – Inside Job
21 – State Of Love And Trust
22 – Olé
23 – Why Go
24 – Jeremy
Bis
25 – Last Kiss (Cover de Wayne Cochran)
26 – Better Man
27 – Spin the Black Circle
28 – Alive
29 – Baba O’Riley (Cover do The Who)
30 – Yellow Ledbetter

A banda segue agora para Rio de Janeiro (06/11), Curitiba (09/11) e Porto Alegre (11/11).



Copiei esse texto daqui 
e achei esse set list foda demais!




Sexta-Feira, 04/11/2011, Rio de Janeiro


Pode apostar, sempre que um dia muito esperado enfim chega, o sono na noite anterior é um tormento daqueles. Foi assim que eu estava se sentindo na noite antes da viagem. Já que tínhamos que ir ao aeroporto às 3 da manhã, me senti no desespero quando deu meia noite e ainda estávamos organizando as ultimas coisas. Resolvi então ficar acordado o_0 !!!

A poltrona no avião foi quase uma ‘cadeira elétrica’, horrível total! O encostos é péssimo, não tem como relaxar. Fora isso, o resto foi muy bien, Pablo não ‘estranhou’, dormiu no colo da Mãe dele maior parte da viagem e se divertiu com as nuvens:)



Quando aterrissamos, o Leandro veio nos pegar no aeroporto. Sentimos logo no engarrafamento/distância/favelas/morros a diferença gigantesca nas cidades. O sol forte acompanhado do vento frio que estava soprando a toda velocidade foi uma boa – bem que Fortaleza poderia ser assim também.

Chegamos em casa - ou melhor, no apartamento – trocamos de roupa e fomos, Eu, Adelana e Pablo se encontrar com o Paulo Cabeça para retirar os ingressos do show na bilheteria da Apoteose. Bom, pegamos o metrô – pela primeira vez – e fomos se encontrar com o Paulo. Daí que o Cabeça, já na Apoteose, me liga e fala que o ingresso não seria retirado lá, mas em um shop em que ele já sabia qual o ônibus que deveríamos pegar... pegamos o tal ônibus... e andamos... andamos... andamos... muito! Uma verdadeira viagem! Passamos por morro do Alemão (!) com seus novos bondinhos, estádio Engenhão (que eu já havia visto comentários de cariocas que o estádio era ‘longe demais’), um túnel gigantesco, onde a velocidade permitida é de 100 klm e muitos, muitos morros.

Enfim que chegamos ao tal shop (Shop Via Parque, na Barra da Tijuca), e tivemos a recompensa das mais valiosas: o ingresso do show! Os nomes da Adelana e do Paulo estão escritos neles, coisa linda!
A volta no ônibus foi ainda mais cansativa... já era final de tarde, muita gente saindo do trabalho e um engarrafamento criminoso. Descemos na Central do Brasil e pegamos um metrô para a estação do Maracanã (nesse momento a gente já estava bem familiarizado com o sistema de metrô da cidade do Rio de Janeiro). Estamos bem próximos do Maracanã, não é atraente ir a pé, principalmente quando já está escuro, então pegamos um taxi.
Detalhe pro Taxi: um honda civic, amarelo todo adesivado para deixa-lo fosco.

Pronto, aqui já teríamos motivos o bastante para dormir, mas... mas daí que resolvem sair! Fomos para a Copacabana. Não, não fomos, fomos levados é o verbo mais correto. Ane, Leandro e Lara, nos arrastaram para a praia. O vento frio a beira mar aumentou o cansaço em 500 vezes! Tiramos algumas fotos, conversamos sobre os artistas anônimos a fazer cooper, tiramos fotos do Copacabana Palace e depois fomos dar mais uma volta pela cidade (vale destacar a noite boemia do Leblon)... e é justamente aí que há um borrão nas minhas lembranças... dormi demais durante a volta pra casa. Leandro passou ainda em alguns lugares para mostrar, como o bondinho do Alemão (olha o morro de novo!) em plena madrugada. Sorria Brasil! É aventura!
Enfim, o primeiro dia em solo carioca foi muito legal, quando fomos deitar, por um instante pensei que já estava aqui há dias. Comentei com a Adelana e ele me falou que sentiu o mesmo.


Amanhã tem mais!


 

O que está acontecendo?


Hoje pela manhã (Sábado, 05/11), quando acordei olhei rapidamente o blog... tava em duvida se tinha mesmo atualizado ontem antes de capotar. Tava muito cansado, o dia estava longo demais, tínhamos andado bastante aqui no Rio. Isso tudo sem esquecer da viagem de avião.

Então, no próximo post vou tentar falar um pouco do que aconteceu na sexta-feira 04/11.




Diário

E como se sabe, aqui é um diário virtual, então, por isso mesmo, prometi a algumas pessoas que hoje comentaria o primeiro dia nosso aqui no Rio + fotos...

...mas, o dia foi longo demais e estou pregado.

Até!


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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Unha e Carne


Um é a sombra do outro;)



Pablo chega no meu ouvido e diz: 'tu disse que a gente ia morar na casa da Lara'
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Solo Carioca II

Hoje foi o dia do resto da turma do blog aterrissar na Cidade Maravilhosa.

Tudo está perfeitamente bem por aqui, daqui a pouco vamos nos encontrar com o Cabeça e pegar os ingressos pro show\o/

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Olha a hoooooooora!

Daqui a pouco 'vamos pegar o primeiro avião com destino a felicidade':)









quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Show São Paulo, 03/11/2011


E já rolou o primeiro show da turnê brasileira do Pearl Jam!
Olha o set-list!

Release 
Why Go 
Go 
World Wide Suicide 
Got Some 
Even Flow 
Amongst The Waves 
Unthought Known 
Whipping 
Daughter 
Olé 
Down 
Save You 
The Fixer 
Do The Evolution 
Porch 

Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town 
Just Breathe 
Come Back 
I Believe In Miracles 
(Ramones cover)
Alive 

Comatose 
Black 
Better Man 
Rearviewmirror 
Rockin' in the Free World 


To aqui conversando via web com o Paulo que já está La no Rio e sobre o set list, ele achou massa, eu achei meia boca, vou nem mentir:)





Solo Carioca

Pronto, um dos membros do blog já está em solo carioca: Paulo Cabeça já comeu uma 'buchada' hoje pela manhã no aeroporto do Rio de Janeiro;)

Segura aí, amanhã é a nossa vez!



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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Camiseta


Em 2005, a Dani surgiu com a idéia de criarmos uma camiseta personalizada para irmos juntos ao show. De imediato pensamos em uma imagem para ficar a frente da camisa em que não fosse tão ‘apelativa’, pensamos em uma imagem que remetesse ao Pearl Jam, mas que não fosse tão óbvio. Foi então que surgiu a lembrança da foto do ‘Beijo do Hotel de Ville’, que aparece no filme ‘Vida de Solteiro (Singles)’, filme o qual o Pearl Jam aparece ‘atuando’.

Já falei sobre a camisa aqui no blog, quando na época descobrimos um link vindo do México, em que a turma de lá falava como tinha ficado bacana a idéia da camisa – no site que criamos tinha uma foto da Adelana com a camisa.




Eis que agora, em 2011, criamos uma nova camisa, dessa vez foi mais ‘escancarado’ a idéia de remeter a imagem à banda. Conseguimos uma imagem que lembra  a capa do Yield (disco deles de 1998) e adicionamos ao fundo uma paisagem tipicamente da capital fluminense.







A Espera


Hoje dei uma olhada no site, nas primeiras postagens lá no inicio do mês de Julho, a sensação que eu tinha ali era que iria demorar tanto ainda, achava tão distante os 4 meses que me separava daqueles dias até esses, que estamos vivendo praticamente os próximos dias que deverão ser inesquecíveis, assim como foram aqueles em 2005 desse mesmo Novembro...

Espero que tudo corra muitíssimo bem.




Sky, canal 460


Até 15 de Novembro o canal (de áudio) 460 da Sky irá transmitir vez por outra especiais com musicas do Pearl Jam.

Vale a pena conferir.



2 de Novembro


Chegamos então na semana decisiva! Hoje o Paulo Cabeça pega o vôo e segue a sua viagem ate o Rio, amanhã, na virada do dia, é a nossa vez.

Hoje também ficou marcado como o dia da chegada da banda no Brasil (pelo menos o McCready chegou – vi uma mensagem dele na internet falando em ‘From Brazil’). Amanha (03/11) é o primeiro show da banda em solo brasileiro após 6 anos. Serão duas datas em São Paulo e então, após disso, será a vez do Rio de Janeiro:)

Enfim, já que estou falando tanto em ‘hoje’ e ‘amanhã’, hoje, é o dia do meu aniversário\o/