quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Valeu 2014!

Vou ser breve, curto e ríspido nesse texto, não quero entrar em detalhes e pincelar alguns momentos desse 2014 que foi bom demais. Estranho, né... se privar de visitar boas lembranças. Mas devo confessar que sentei em frente ao PC apenas em 2015 para deixar claro aqui no blog que o ano que passou foi do caralho!

Bom, vamos por partes...
Além dos shows do Eddie e de tudo que vem de bônus com o evento (viagem, novos lugares e pessoas), a viagem ao Paraná também foi algo bacana que rolou e apareceu por aqui (Viagens Não Jammers). E claro, sem esquecer que agora também o blog conta com textos do Tiago Camelo.


Valeu 2014, seja bem vindo 2015!

P.s. Tá rolando rumores que o Pearl Jam vem ao Brasil em Outubro 15 :)
P.s2. Escrevi o texto em 2015, mas editei a data para final de 2014 0_0

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Meu primeiro show do Pearl Jam.


Por Tiago Camelo

Ha três anos vivia umas das experiências mais emocionantes dessas minhas quase três décadas de existência. Uma paixão, iniciada na minha puberdade, com uma fita K7 velha que reproduzia mais barulho a música. O álbum era o Yield do Pearl Jam e, enquanto todos achavam apenas Do The Evolution a única faixa legal, eu curtia cada canção de uma ponta a outra.
Em 2005, na primeira vinda da banda ao Brasil, me conformei em ficar alheio aos shows. Já em 2011 as expectativas já começaram um ano antes.
A ideia inicial era ir a São Paulo, devido a um amigo, mas por causa de um descuido, não consegui ingressos, então comecei o plano B. Na época não fazia muita questão de conhecer o Rio de Janeiro (Não me preguntem por que?), as opções se limitaram a Curitiba e Porto Alegre, como Rio Grande do Sul sempre me pareceu atraente, não tive dúvidas em escolher meu destino e de Nádia, até o Pearl Jam que ainda foi uma viagem a dois inesquecível.
Logo de início fomos super bem recebidos pelo taxista que nos levou a cidade baixa, bairro onde ficamos hospedados. O primeiro dia foi leve, apenas uma volta ao centro, conhecer os prédios históricos e um bar-pub a noite esquentando para o grande dia.
O 11/11/2011 foi um pouco que bipolar, há exatos três meses havia perdido meu pai, a lembrança desta data me perseguiu em meio a felicidade e as expectativas para a noite, as horas na fila, nove no total, não foram incomodas para quem estava prestes a realizar um sonho. Quando  Morning Passages do Philip Glass começou a tocar e o Pearl Jam entrou tudo se tornou mágico, surreal, indescritível. Para minha surpresa fiquei muito emocionado em Just Breathe e Oceans, composições que faziam parte da minha “lista B”, Alive passou a trazer mais sentido a minha vida depois do show.
No dia seguinte, fomos a Gramado, mesmo com as belezas da cidade, ainda estava extasiado, não caia a ficha da noite anterior. No domingo, ja de volta a Porto Alegre, relaxando o Parque da Redenção confirmava com Nádia o ocorrido de sexta-feira que sempre, isso mesmo, por mais de uma vez, respondia, com um sorriso, que sim.
Até hoje as memórias estão vivas e o desejo de retornar ao Rio Grande do Sul em 2015, agora também para rever amigos que conheci por meio do Pearl Jam, são enormes. Quem sabe, daqui a pouco menos de um ano, eu não esteja escrevendo aqui sobre isso?


Setlist: Pearl Jam ao vivo em Porto Alegre (11/11/2001).

·  Why Go 
·  Do the Evolution 
·  Severed Hand 
·  Corduroy 
·  Got Some 
·  Low Light 
·  Given to Fly 
·  Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town 
·  Even Flow 
·  Unthought Known 
·  Present Tense 
·  Daughter (Crowd Improv/Blitzkrieg Bop/It's Ok Tag)
·  1/2 Full 
·  Wishlist 
·  Rats 
·  State of Love and Trust 
·  Black 
·  Encore:
·  Just Breathe 
·  Oceans 
·  Comatose 
·  Light Years 
·  I Believe in Miracles (Ramones cover)
·  The Fixer 
·  Rearviewmirror 
·  Encore 2:
·  Last Kiss (Wayne Cochran cover)
·  Better Man 
·  Crazy Mary (Victoria Williams cover)
·  Jeremy 
·  Alive 
·  Rockin' in the Free World (Neil Young cover)
·  Indifference 
·  Yellow Ledbetter 

terça-feira, 3 de junho de 2014

Show do Eddie Vedder em São Paulo - O Dia Seguinte

Por Tarso Marques


O dia pós-shows foi de pura ressaca. A sensação de que ‘o que era doce havia acabado’ estava brabo. Além de não ter mais shows, o sétimo dia em solo paulista também representava o ultimo por lá.
Organizamos as malas (Organizamos = Adelana), fizemos o check-out no hotel, mesmo assim deixamos as malas na recepção e fomos bater mais um pouco as pernas. Fazia frio naquela manhã/tarde de 9 de Maio e almoçar com o Danilo seria um dos objetivos naquele ‘dia curto’.

O lugar escolhido para o almoço foi o Central Park, um restaurante panorâmico que fica no 23 andar de um prédio na Av Paulista. O local agrada a gregos e troianos. É uma boa para turistas que querem ver um pouco de São Paulo do alto e uma ótima para nativos, pois o cardápio apesar de não ser tão recheados para os padrões 'megalopianos' da capital, não deixa a desejar e o preço é bem camarada... camarada e ainda fornece descontos para funcionários de empresas vizinhas. O Danilo, como bom funcionário, estava com o crachá da empresa durante todo o rango, e quando fomos pagar, o gerente achou que nós 3 éramos funcionários e então nos fez um desconto em cima do preço tabelado :)
O almoço serviu também pra entregar a palheta conquistada na madrugada anterior ao Danilo  \0/



De todos os dias em São Paulo, aquele com certeza foi o mais frio. O vento forte e frio nos fez usar pela primeira vez as jaquetas que ficam eternamente esquecidas em nosso guarda roupa.
Após uma pequena volta pela região perto do restaurante, decidimos que seria inviável irmos até o Museu do Ipiranga, que além de estar fechado (pensávamos em visitar a parte de fora, na verdade - Parque do Ipiranga), contava contra o passeio o medo do caótico transito. Tínhamos medo de não chegar a tempo no aeroporto. Detalhe é que faltavam 8 horas para o voo...

Antes de voltar ao hotel, paramos em um mini shop onde só se vende acessórios para celulares/tablets (um mundo de coisas que provavelmente nunca usaríamos, mas que ficamos coçando os bolsos para comprar), as lojinhas são – praticamente – todas de Coreanos (ou chineses, japoneses... ah, sei lá). O lugar é bem pequeno, com ‘ruas’ que parecem labirintos. Capas pra celular nem parece ser algo para vender, mas sim a decoração do próprio lugar :)

Saímos da parte Coreana (chinesa, japonesa... ah, sei lá) de SP e fomos buscar as malas e em seguida, ir ao aeroporto de Congonhas. De lá fomos no ônibus da Gol até Guarulhos.

Quando enfim você faz o check in e despacha as malas no aeroporto, é aí que a ficha começa a cair que os dias de férias começam a chegar ao fim. Foi tudo muito bom, não há nada que não repetisse da mesma forma. A falta do Pablo foi algo que incomodou bastante, assim como foi em Buenos Aires, no ano passado. Após sensações vividas iguais as que vivemos durante aquela semana, a certeza que temos que aproveitar (e criar) as oportunidades que surgem em nossa frente a cada dia fica mais forte, cada vez mais essa certeza vai criando ‘asas e malas’ pra dar e vender.



Mais uma vez obrigado a todos em Guarulhos, obrigados a todos do whatsapp Jammer, obrigado a todos que ficaram em Fortaleza ajudando... obrigado Eddie, por tudo.


Até a próxima!
Acabam aqui as postagens ‘turísticas’ da turnê do Ed em terras Paulistas. As postagens sobre o assunto ‘Turnê’ devem continuar. Alguns vídeos, pequenas histórias e set lists dos shows do Rio devem aparecer aqui no blog ainda.

Para ler toda essa saga que vem chegando ao fim, clique aqui e veja tudo, do anuncio da turnê até esse texto ;)



P.s. No apagar das ‘luzes’ daquele 9 de Maio, já em solo cearense, vi a divulgação dos ganhadores do concurso da McDonalds “Sonho de Craque”. Pablo estava na lista e estará participando da Copa do Mundo 2014!
p.s.2: 9 de Maio também é comemorado o aniversário de fundação do Ferroviário A Clube. S2







sábado, 31 de maio de 2014

Eddie Vedder em São Paulo, 08/05/14 - Show #3

Por Tarso Marques


Se o primeiro dia da turnê foi o do reencontro e fim da ansiedade... e o segundo, se transformou em um ‘encontro de amigos’ onde velhas músicas são redescobertas do fundo do hd, o terceiro e ultimo dia de show (em SP) acabou sendo o da amizade, do olho no olho, do compartilhar sentimentos e presentes... enfim, a trilogia perfeita.

O dia naquela quinta-feira (8 de Maio) começou um pouco mais tarde...ou melhor, saímos do hotel um pouco mais tarde. Tudo por conta do incrível dia (mais um!) anterior. Parando agora pra escrever sobre esse dia, olhei as fotos da parte da manhã para relembrar um pouco de como foram as horas pré-show... olhei e relembrei tudo, vamos lá ao resumo?

A primeira foto foi tirada justamente ao meio dia, no cruzamento das Ruas Oscar Freire e Augusta. Rua Oscar Freire... por causa de uma serie de Tv (Oscar Freire 279 , que conta a história de uma acompanhante de luxo), essa rua acabou entrando nos destinos pretendidos pela Adelana. E que bom que a tal rua ficava apenas a duas quadras do hotel... fomos até o endereço e descobrimos que ele não existe :( na verdade o numero 279 não existe.



Da Oscar Freire fomos ao Museu do Futebol, que fica no estádio do Pacaembu. O lugar é um verdadeiro colírio pros olhos dos amantes do futebol. Escudos e bandeiras de diferentes clubes do Brasil estão espalhados por vários locais. Um verdadeiro hd de memorias está disponível para os visitantes, diversos gols históricos disponíveis, com depoimentos gravados por personalidades do assunto estão lá, com a ajuda da tecnologia. Por falar em tecnologia, não posso esquecer a verdadeira ‘maquina do tempo’, com imagens de fatos importantes no Brasil e no Mundo desde a primeira Copa até os dias atuais.
Detalhe para a nossa visita ao Museu do Futebol...
A visita custa 6 reais a cada visitante, mas justamente no dia em que fomos a entrada era 'de grátis' e quando estávamos andando por dentro do Museu, achei no chão uma nota de 10 reais \0/


De lá, usamos os 10 reais que surgiu sob nossos pés com um táxi e fomos até o shop Frei Caneca, para almoçar no OutBack (mais um destino da Adelana). A pedida: Bloomin’ Onion (ou Gigante Cebola Dourada, para os íntimos) e Ribs On the Barbie (Costela de Porco com molho barbecue) foi algo que deve ter me levado a cometer um dos 7 pecados capitais...ou não. Uma delicia que deve ser incentivado a outras pessoas que tenham a oportunidade de conhecer. Recomendo ;)







Após o gozo de ter comido divinamente bem (sem segundas intensões, por favor), voltamos umas 4 quadras até a Av Paulista. Quando chegamos na ‘Paulista’, descobrimos que estava rolando uma manifestação (!) nela. Algumas pedras foram jogadas perto da esquina em que estávamos, carros da policia a postos. Av Paulista parada! Atravessamos a avenida, nenhum carro, apenas alguns skatistas que aproveitavam o trânsito zero para poder brincar de levantar o skate pra cima e depois deixa-lo cair no chão (estranho...mas é incrível como skatista não tem cuidado com os skates tsc...tsc...tsc).





Chegamos ao hotel 4 da tarde.

Durante a volta ao hotel pós ‘Paulista’, Danilo nos enviou mensagem falando que já estava liberado do trabalho. Uma hora mais cedo(!)
O combinado para aquele dia seria o Danilo (que não iria ao show) pegar Sandro e Dani (Casal de Maringá) na Paulista as 5 e logo em seguida, Eu e Adelana na Av 9 de Julho... como o Danilo saiu bem mais cedo, tanto nós ainda estávamos indo pro hotel, como Sandro e Dani também. O casal de Maringá estava mais distante ainda. Mesmo assim Danilo, com sua calma típica de baiano, resolveu esperar. Eles nos pegaram as 5.

Durante o percurso hotel-citibank hall, Danilo nos falou que a manifestação do dia era justamente contra a área em que ele trabalha e que a empresa ‘dele’ estava no ‘percurso’ dos manifestantes. Resultado: todos os funcionários liberados.
Danilo nos deixou no bar/restaurante (sem cardápio) vizinho ao Citibank. Entre uma cerveja e outra, resolvemos os 4 que naquela noite iriamos ficar após o show até o Eddie sair.




Igualmente a noite anterior, o bar encheu rápido. Pessoas com vários sotaques diferentes em uma grande mesa, a conversa nem sempre girava em torno da música, quase sempre tinha algo haver com as cidades natais. A nossa Fortaleza sempre era recebida com surpresa, por ser um lugar distante pra ser deixada pra trás por causa de um show... e logo se transformava, após a admiração da coragem nossa, no lugar dos sonhos das férias imaginarias.

Pouco antes de 8 da noite entramos no Citibank Hall, dessa vez Eu e Adelana iriamos ficar na parte Vip (por coincidência, o Casal de Maringá também). Antes de o show começar, percebemos o quão é perto a primeira fileira do palco (nós estávamos na fileira de letra ‘E’...quer dizer, existiam 4 fileiras entre nós e o palco). A visão, obviamente bem melhor que as dos dias anteriores, porém a cadeira deixava a desejar  :(


Glen Hansard no palco. Como nas noites anteriores,ele foi bem simpático e com um repertorio bacana. Glen faz o tipo de show que até quem não conhece suas músicas curte o tempo ‘gasto’. Ele agradeceu bastante ao publico pela recepção e respeito, falou também sobre o transito caótico e dos loucos motoqueiros que passam em alta velocidade nos ‘corredores’ que se formam entre um carro e outro.



Eddie no palco. As conversas e piadas se repetiam fluentemente. Ao meu lado, uma garota que parecia estar em uma aula de inglês, tudo que ela ‘respondia’ ao Ed era em inglês... tipo... se você quer que ele te escute, você tem que gritar, e claro, falar em inglês. Mas se você apenas o responde baixo, quase que pra si mesmo, por que em inglês?
O show foi rolando normalmente, as musicas ‘novas’ iam surgindo vez por outra. Por falar em música nova, Vedder tocou uma música que deve estar em um álbum próximo.


Mais uma vez o show foi se transformando em algo bem familiar/próximo, as conversas com a ‘Voz de Deus’ continuavam também. ‘Voz de Deus’??? bom...nos últimos textos citei a história de uma voz forte, alta e bem definida que vez por outra surgia na multidão. Eddie a batizou de ‘Voz de Deus’ e de vez em quando o próprio Ed perguntava onde estava a voz. Nessa noite, Vedder convidou a ‘Voz de Deus’ para ir ao palco e cantar junto com ele a música do The Clash... porém o dono da Voz, que estava em uma das plateias mais altas, desceu as escadas em disparada em direção a parte do citibank em que não dava pra ver o show (parte de banheiros e alimentação que fica atrás das arquibancadas) e não conseguiu convencer os seguranças, que estavam naquela área, que o cantor o estava chamando para ir ao palco...
Em meio a isso tudo...todos na plateia ficavam em silencio, esperando a Voz se pronunciar e ser visto. Mas não foi. Aproveitando a oportunidade, um outro fã foi até o palco e conseguiu subir e cantar.
Pronto... aqui nesse ponto do texto vou resumir as experiências desses dois personagens: o dono da ‘Voz de Deus’ e do Sergio, o fã que subiu ao palco.

Sergio, mais conhecido como Sergio Vedder, é vocalista de uma banda cover do PJ, além disso ele também se apresenta como cover solo do EV. No mundo jammer brasileiro, ele é bastante conhecido. Enfim... Sergio subiu ao palco e cantou muito bem Should stay Or should i Go? E realizou um sonho que ele deve ter desde sempre... no fim daquele noite, Sergio esperou a saída do Ed e o entregou alguns cd´s, informativos e nome da pagina dele na web. Adiantando o tempo e chegando ao show no Rio (que eu não fui), Ed avistou o Sergio na plateia e o chamou ao palco. Vedder se lembrou do nome do fã, o mandou sentar no palco, falou que nunca tinha conhecido alguém como Sergio (que se veste e tem guitarras iguais as do Ed) e lhe presenteou com o pedestal e microfone que estava usando. Sergio desceu do palco e acho que até hoje as pernas dele devem estar balançando.

A ‘Voz de Deus’, havia perdido a oportunidade em São Paulo, mas Victor Sorriso, dono da Voz, também ia ao show do Rio...e lá ele protagonizou uma das imagens mais compartilhada por fãs do PJ ao redor do mundo. No Rio ele foi mais uma vez convidado a subir ao palco e dessa vez tudo correu bem, ele cantou a musica do The Clash com Ed e no fim, fez a selfie que todo fã jammer sonha em fazer :)




Voltando ao terceiro show de São Paulo...
Além do Sergio no palco, Ed falou sobre um casal que havia se tornado noivos na noite anterior e eis que o casal estava de novo nesse dia (e na fileira atrás da nossa) e logo se levantaram, foram vistos pelo Vedder e convidados a subirem ao palco. Ed os dedicou uma musica.



O show, mais uma vez conseguiu ser inesquecível, trazendo em mente varias boas recordações e sentimentos do bem. Pablo, de novo, foi sentido a falta ao nosso lado, mas se Deus quiser numa próxima ele vai estar!
O pós-show dessa vez foi bem mais longo, estávamos os 4 - Eu, Adelana, Sandro e Dani – dispostos a aguentar o frio interessante que estava fazendo naquela madrugada e esperar junto a uns outros 60 loucos pela saída do Eddie.
No dia seguinte Eu e Adelana tínhamos em mente uma ida básica ao Museu do Ipiranga (que acabamos não indo, fomos a outros lugares) e o Casal de Maringá iria cedo ao aeroporto e voltar pra casa... quer dizer, ficar ali, na saída do Citibank junto a outros tantos, jogando conversa fora e esperando o Ed, acabava sendo uma atração a mais ;)

Vedder apareceu, fotos eram proibidas (no outro dia vi um vídeo onde algumas pessoas se encontraram pela manhã com o Eddie na saída dohotel, lá todos estavam tirando fotos e filmando...acho que a proibição por não fotos a noite tem algo haver com flashes :( ). As 60 e poucas pessoas estavam espalhadas em uma espécie de fila, esperando por algo que ninguém sabia o que realmente era. 
Vedder vem conversando com alguns e sorrindo pra todos. Quando enfim ele chegou junto a gente, o mostrei a camisa que nós tínhamos feito pra ir ao show, ele sorriu e disse: ‘Nice!’, eu falei que era pra ele...nesse momento um filha da puta se joga a frente e fala algo e tira a atenção do Ed. Em meio a essa confusão, Vedder avista Sandro e Dani que estavam ao meu lado, aperta a mão do Sandro e segue adiante.
É bobo e grandioso isso tudo. Por mais que eu escreva sobre isso, assim como foram os breves segundos em Buenos Aires que também ficamos perto do Ed ou em Curitiba (2005) que Mike autografou em um pedaço pequeno de papel, não vou chegar a uma conclusão sensata sobre isso. É algo bom? É, me sinto bem e fico feliz quando lembro de tudo. É bobo? Olhando friamente, e esquecendo que ali rola sentimentos, é sim.
Já ganhei algo com essas três experiências? Sim. E muito! Isso é fato.

No fim de tudo, acho que algumas pessoas dão pouca importância a coisas simples, que no fim de tudo são as que (também) valem a pena. Viver é uma delas.

No caminho até o taxi, falei da infelicidade de não ter ganhado nenhuma das varias palhetas que o Vedder vinha distribuindo...eis que o Sandro olha pra mim e fala, com aquele sotaque de Paranaense: ‘Cara, tenho no bolso umas 4 palhetas que ele me entregou quando segurou a minha mão, uma delas é de vocês’.  No taxi foi cogitado Eu e Adelana ficarmos com 2 palhetas e eles dois, com as outras duas...mas daí lembramos do Danilo, e foi pra ele a quarta palheta :)



Alguns dias atrás, vi na pagina do Facebook do Milton Nascimento uma foto dele com o Erasmo Carlos. Os dois estavam sorrindo na foto, na mão do Milton, uma palheta. A legenda dizia: ‘fui assistir ao showzão do meu grande amigo Erasmo Carlos e fui presenteado com sua palheta antes do bis. obrigado Tremendão!’. Fiquei olhando a foto e pensei que ele poderia simplesmente ter tirado a foto e pronto, mas algo ‘bobo’ o fez registrar a palheta conquistada. 
É simples, é quase que sem valor financeiro, é pequeno...a olhos que apenas veem, mas não enxergam.

Feliz demais por esses dias, feliz demais pelas amizades, feliz demais pelos atos generosos e mãos estendidas, feliz demais pelo reencontro breve contado em segundos.



Isso tudo foi: ‘Nice!

Até a próxima, se Deus quiser!!!



P.s. Nos 3 shows foram tocadas 96 musicas, 63 diferentes :)
P.s. 2: O texto ainda vai ser atualizado com vídeos de Sergio Vedder e do Casal no Palco. Meu Pc está queimado, e é lá que estão esses vídeos :(






Abaixo, seti-list do show, link para baixar o aúdio do show gravado por mim via celular e (lindo) poster do show.



Set List show #3

01. Long Road
02. Brain Damage
03. Sometimes
04. Can’t Keep
05. Sleeping By Myself
06. Without You
07. You’re True
08. Broken Heart
09. Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
10. Love Boat Captain
11. Far Behind
12. Setting Forth
13. Guaranteed
14. Rise
15. Long Nights (com Glen Hansard)
16. Immortality
17. You’ve Got To Hide Your Love Away
18. Betterman
19. Just Breathe
20. Lukin
21. Porch
22. Sleepless Nights (com Glen Hansard)
23. Society (com Glen Hansard)
24. Falling Slowly (com Glen Hansard)
25. Should I Stay Or Should I Go? (com Sergio)
26. Better Days
27. Rockin’ In The Free World
Bis
28. Hard Sun (com Glen Hansard)
29. Dream A Little Dream Of Me












segunda-feira, 19 de maio de 2014

Eddie Vedder em São Paulo, 07/05/2014 - Show #2

Por Tarso Marques



Manhã de ­­­­7 de Maio. Acordamos cedo naquele dia. Ainda estava bastante presente o que havíamos sentido na noite anterior, e a excitação pelo repeteco de sentimentos que estava marcado para aquela noite ajudou bastante para que nós descêssemos cedo para o café da manhã.
Ainda não sabíamos (claro), mas o show daquela noite seria o melhor dos 3 da turnê em São Paulo.

Igualmente ao dia anterior, ficou certo de irmos ao Citibank Hall com o Danilo, porém, naquele dia iriamos ter que se encontrar com ele as 4 da tarde (e não as 5, como foi no dia anterior), pois aquele dia da semana correspondia a placa do carro dele no rodizio de carros no irritante transito paulistano. Por causa disso, nos programamos (Eu e Adelana) para visitar lugares próximos a Av Paulista ou que precisássemos pegar apenas Metrô.
Fomos a Galeria do Rock.
Engraçado é que quando saímos do hotel, perguntamos a recepcionista a quantas quadras estávamos da ‘Paulista’, ela nos disse que eram apenas 6 quadras. ‘Ótimo, da pra ir conhecendo a área’ – pensamos na hora... não esperávamos que seriam 6 quadras de subida verticalmente cansativa :(
1 quadra subindo = 2 'normais'.

Passamos no Parque Mario Covas, que fica na Av Paulista. Um ponto para auxilio a turistas funciona lá. Muito bacana. Eu já havia ido até lá ano passado, e parece que não mudou nada. Até o funcionário é o mesmo. Lembro que enquanto estávamos lá e falamos que tínhamos tempo para apenas um pequeno passeio, ele nos perguntou o por que de nossa viagem a São Paulo (ele vai no perfil do turista para indicar os lugares a serem visitados), quando falamos que era por causa do show do Eddie Vedder, ele fez uma cara de quem ta tentando lembrar do nome, mas o segurança do local que estava ao lado de imediato disse: ‘ah, da banda Pearl Jam, é lá no Citibank o show’.

Saímos de lá, andamos um pouco pela ‘Paulista’... Espetacular aquele lugar. Típico lugar que você anda e sente que está misturado a todo tipo de gente, povos e costumes.
Chegamos na Estação Consolação (do Metrô) na própria Av Paulista. No subsolo há um mundo de lojas e pessoas que passam apresadas. Não pegamos o ‘trem’ nessa estação. Existe uma ligação, a base de esteiras, que nos leva a Estação Paulista, e era lá que iriamos pegar o Metrô.
Agora vem o inusitado: A Estação Consolação fica na Av Paulista. E a Estação Paulista fica na Av da Consolação. As avenidas são perpendiculares e as Estações interligadas pelo subsolo. 
No fim das contas, São Paulo, com seu sistema de Metrô que liga os 4 pontos extremos da cidade e mais os tuneis em todos os lugares, parece ser uma cidade oca por baixo.

Chegamos a Galeria do Rock, aonde o barulho do motor de tatuagem disputa de frente com o som das guitarras que vem dos sons das lojas de discos. Além de música e tatoo, a Galeria tem varias lojas de roupas, acessórios e lanchonetes. Para o publico alvo, é uma mão na roda. Lá compramos roupas e acessórios (extraídos dos desenhos animados e vídeo games) para o Pablo e Acássio.
Almoçamos (e bem) próximo a Galeria, e diferente ao ano passado, dessa vez passei pelo cruzamento da Av Ipiranga e São João e não parei pra registrar o que aconteceu com meu coração :)

Voltamos de Metrô até a Paulista e o resto do percurso fizemos ladeira abaixo, até porque assim todo santo ajuda, né?


Chegamos no hotel próximo das 3 da tarde e a carona às 4.
Dessa vez, além do Danilo, estavam no carro o casal Sandro e Dani, que haviam chegado de Maringá naquela manhã e estavam usufruindo também da gentileza baiana que o Danilo estava nos proporcionando.
Já falei em outro texto sobre as amizades que fizemos nesses dias em São Paulo e igualmente a todos os familiares da Adelana que nos receberam muito bem em Guarulhos, Danilo, que há uns 2 anos mora em São Paulo, foi nosso braço direito na capital. Nos ajudou bastante. Inclusive nos dias em que ele não foi ao show.


Chegamos antes das 5 ao local do show. Danilo nos deixou lá e foi em casa vestir o ‘vestido’ especial para o show. Sentamos Eu, Adelana, Dani e Sandro. O local, um restaurante sem cardápio, fica ao lado da entrada do estacionamento do ‘Citi’. O local enche rápido com a turma que vai assistir ao show. A mistura de sotaques é um dos pontos interessantes. Vinicius e Thaís também apareceram por lá... por sinal eles continuaram lá no bar quando resolvemos ir para a frente do Citibank Hall (faltava menos de meia hora para abrir o local), e quando nos reencontramos dentro do local do show, Vinicius nos mostrou fotos com o Glen Hansard, que tinha ido ao bar tomar uma cervejas com a namorada :)

Vinicius com Glen Hansard

O show, que teve 34 músicas, foi um verdadeiro resgaste de canções antigas e ‘lados B’ do Pearl Jam (em seus shows solo, Eddie costuma montar o repertorio em cima de musicas dos seus dois álbuns solo, musicas do PJ escritas por ele e alguns covers de outras bandas).
Do repertorio, 12 músicas me fizeram lembrar muito do Pablo e mais uma vez o senti/imaginei ele ao nosso lado. Tenha uma certeza mais que absoluta que ele iria curtir demais os shows... e nós (Eu e Adelana) teríamos entre a gente alguém vivenciando aquele mar de alegria e duvida que os shows do Pearl Jam e do Eddie Vedder costumam ser. Teríamos alguém inocente ao nosso lado, assim como um dia já fomos juntos... e com a mesma trilha sonora.


Nesse show foi tocada Speed of Sound, primeira música do PJ que o Pablo cantou. Na hora em que o EV a anunciou, lembrei do rostinho do Pablo, redondinho de gordo quando ele tinha pouco mais de 2 anos. Foi um dos momentos mais incríveis não só dos shows, mas de toda a viagem. Clique aqui e veja o video do Pablo.

No 'player' abaixo, clique para ouvir o áudio de Speed Of Sound gravada por mim. Da pra ouvir a minha reação ao ouvir o nome da música ;) 
Speed Of Sound by Pearl Jam on Grooveshark
Talvez não seja possível ouvir via celular :(


Além de Speed Of Sound, destaques para Soon Forget, Wishlist e Off He Goes.
Por falar em Off He Goes, essa talvez tenha sido a música com que me imaginei segurando um cartaz pedindo pra ser tocada. Não precisou :)

Como disse no inicio, esse show foi um verdadeiro leque de antigas canções, muitas delas fiquei pensando há quantos anos atrás não as ouvia. A cover Walking The Cow (primeira musica do show) foi uma delas. Sobre essa música...quando a ouvi no show, fiquei buscando na memória quando exatamente eu a tinha ouvido e fiquei em uma duvida tremenda. Apenas tive a certeza que fazia tempo o bastante para poder lembrar...e agora, escrevendo esse texto, resolvi ouvir a versão original, do Daniel Johnston... e percebi a tamanha magica que o Vedder fez com essa música. incrível como ele pegou um carvão ainda em chamas e o transformou em um lindo diamante negro. (confira aqui a versão do Jahnston  e aqui a do Eddie Vedder)

Além das músicas, alguns fatos merecem destaque: Eddie bem mais solto que a noite anterior, com piadas entre uma canção e outra. Em dos casos, ele começou a falar (em inglês) que o português dele é ‘uma merda’. Enquanto ele falava, uma voz masculina grita da plateia: ‘I love you, Eddie!’, Ed olha pra platéia e responde também em inglês: ‘I dont understand portuguese’.

Dança a la Michael Jackson e uma musica sem ajuda dos microfones e violão plugado em caixas de som foram uma das variáveis no palco. Uma pessoa da plateia foi convidada para cantar com ele a música Should I Stay or Shoul I Go?, do The Clash. O ‘bate papo’ com a ‘Voz de Deus’ (que citei no texto anterior) foi mais uma vez repetida e assim seria também no show seguinte.

Fim de show. 
Dessa vez alguns minutos depois da meia noite. 
Estávamos mais uma vez com a alma lavada e com a certeza que estávamos no lugar certo.
A volta do segundo show foi de carro, com o Danilo. Ainda ficamos um bom tempo la por fora do ‘Citi’, aguardando a saída do Eddie, mas Danilo tinha trabalho cedo no dia seguinte e saímos de lá perto da 1:30 da manhã. Ele voltou até próximo do trabalho para deixar a nós e o casal de Maringá (que estavam próximos a Paulista) nos hotéis.


Chegamos no hotel, a Adelana pediu o capuccino para dormir (!) e subimos.


I Am Mine, Sleepless Nights (no gogó) e You’ve Got To Hide Your Love Away 


Mais um show/momento pra se guardar em sete chaves. Restava um ainda.

...Na contagem das músicas: 67 em dois shows. 56 diferentes. 


Abaixo, link para baixar o áudio do show (gravado por mim, no celular), set-list e o Poster do dia.

Link para baixar o áudio do show




01. Walking The Cow
02. Trouble
03. Dead Man Walking
04. Can’t Keep
05. Sleeping By Myself
06. Without You
07. Soon Forget
08. Light Today
09. Throw Your Arms Around Me
10. I’m One
11. Speed Of Sound
12. I Am Mine
13. Man Of The Hour
14. Wishlist
15. Far Behind
16. Setting Forth
17. Guaranteed
18. Long Nights ( com Glen Hansard)
19. You’ve Got To Hide Your Love Away
20. Unthought Known
21. Picture In A Frame
22. Future Days
23. Masters Of War
24. Porch
25.
Sleepless Nights ( com Glen Hansard)
26. Música nova, ainda sem titulo
27.
Society (com Glen Hansard)
28. Falling Slowly (com Glen Hansard)
29. Last Kiss
30. Should I Stay Or Should I Go?(Com  Marcelo da plateia)
31. Off He Goes
32. Open All Night
33. Better Days

Parada 1
34. Hard Sun (Com Glen Hansard)














quarta-feira, 14 de maio de 2014

Eddie Vedder em São Paulo, 06/05/2014 - Show #1

Por Tarso Marques


Bom...tá mais que na hora de começar a registrar como foram os 3 dias (6,7 e 8 de Maio) de shows...
Já estamos em 14/05, quer dizer: quase uma semana após o ultimo show do Eddie Vedder em São Paulo.

A Terça-Feira (6 de Maio) começou ainda em Guarulhos e por lá ficamos até após o almoço. A estadia na casa da Tia da Adelana estava chegando ao fim. Já falei aqui no blog como foram bons os 4 dias que passamos lá. Bom mesmo.


Chegamos em São Paulo por volta das duas da tarde e acreditem, Adelana mal deixou as malas no hotel, correu para um salão para dar um retoque na cabeleira (até porque ela tinha um encontro com o Sr Eddie naquele dia). O trajeto Hotel-Citibank Hall iria ser feito via metrô, porém...surgiu o Danilo (que comentei sobre ele em outro texto) e acabou nos levando ao show.




Chegamos por volta das 6 da tarde, o show estava previsto para às 21:30 (a abertura com o Glen Hansard: 20:30). As cadeiras numeradas ajudava no sentido de ‘poder chegar’ a qualquer hora antes do show. Pela primeira vez estava em um show dessa forma e foi boa a experiência.

Indo direto ao fim de tudo, informo que foram 33 músicas tocadas por Eddie (Glen Hansard fez um show bem reduzido: 7 músicas apenas), algumas dessas, foram a pedido da plateia que conversava com Ed entre as canções. Engraçado como um show em lugar pequeno e fechado acaba se transformando em algo meio parecido com a sala de casa. Qualquer um tem voz e momento para falar. Tá certo que às vezes aparece uns chatos e insistem em algo bobo, mas isso também tem em uma reunião em casa, não? :)

No meio desse ‘bate papo’, surgiu uma voz grave, alta e bem definida vindo da plateia. Eddie o batizou de: Voz de Deus. Mais a frente, nos textos seguintes, volto a falar sobre a tal voz...

Eddie se concentrava no meio do palco do Citibank Hall, em volta dele tinha alguns violões, guitarras, Ukeleles (o primo gringo do Cavaquinho), uma espécie de ‘micro system’ retrô-cult e um tapete redondo estendido por toda essa área aflorava mais ainda a ideia da ‘sala de casa’ em que o show se transforma. É nesse ambiente em que Vedder fica 90% do show, sentado em um banquinho enquanto reversa os instrumentos e vai até a plateia para presentear alguém com alguma palheta.
A gente, láaaaaaaa na plateia mais alta, curtia um vento extremamente frio que saia da tubulação do local. O ponto alto era: ninguém a sua frente (devido o local ser em subida, como uma arquibancada de estádio) e a qualidade do som.
Das 33 músicas do show, umas 12 me fez lembrar muito do Pablo... foram músicas que sei que ele canta sem parar em casa... e que faz sempre eu imaginá-lo conosco em um show do Pearl Jam (ou Eddie, no caso).
A verdade é que uma oportunidade igual a essa vai ser difícil outra vez, um show com lugares marcados...ou melhor dizendo: um show com a plateia calma :)

No set-list, destaque para: Sometimes, Crazy Mary, Bugs e Parting Ways.


'Crazy Mary' 




Saímos do Citibank Hall com um sorrisão no rosto. Alias... era fácil visualizar a alegria em volta.





O show terminou meia noite em ponto e a ideia de pegar o metrô para voltar ao hotel foi se apagando aos poucos (a estação do metrô próxima ao ‘Citi’ fechava às 00:07), mas quando chegamos na avenida que iriamos pegar um táxi, avistei um ônibus parado, na placa: Av 9 de Julho. Justamente a avenida em que estávamos...algumas pessoas que saiam do show entraram. E nós também. Em menos de 15 minutos estávamos no hotel.

Ed Fazendo graça com Glen ('Ele adora filme porno') e os dois cantando 'Sleepless Nights'


Sim...o dia 6 de Maio ou melhor: a serie de 3 shows do Eddie havia começado ganhando. E de goleada!



Abaixo: Set-list do show, Áudio gravado pela platéia e o Poster \0/

Link para baixar o áudio  do show (gravado pela platéia) 

01. The Moon Son
02. Can’t Keep
03. Without You
04. Sleeping By Myself
05. More Than You Know
06. Sometimes
07. Immortality
08. The Needle and The Damage Done
09. Driftin’
10. Good Woman
11. Thumbing My Way
12. Instrumental - Guitarra
13. Far Behind
14. Guaranteed
15. No Ceiling
16. Rise
17. Better Man
18. Lukin
19. Nova música, ainda sem nome :)
20. Porch

Encore Break 1

21. Just Breathe
22. Unthought Known
23. Crazy Mary
24. Sleepless Nights (Com Glen Hansard)
25. Society (Com Glen Hansard)
26. Falling Slowly (Com Glen Hansard)
27. Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
28. Parting Ways
29. I Believe In Miracles
30. The End
31. Arc
32. Bugs
33. Hard Sun (Com Glen Hansard)








P.s.:  Dica: Se você está em Guarulhos, a dica quando você tem que ir de táxi para São Paulo é: vá até a divisa das duas cidades e após isso, pegue um táxi que seja da capital. Se você pegar um táxi de Guarulhos, eles vão te cobrar uma taxa a mais por ‘ cruzar’ a divisa das duas cidades. E caso esteja chegando no aeroporto (de avião) e tenha que ir a São Paulo, pegue os ônibus da Companhia que você voou (Tam, Gol ou Azul) até o aeroporto do Congonhas.



segunda-feira, 12 de maio de 2014

Amigos distantes

Por Tarso Marques


Antes de começar a falar dos shows em si, (tentando) descrever um pouco do que vimos/sentimos e adicionar os set-lists...quero antes registrar em letras garrafais a incrível experiência que é de conhecer novas pessoas. Pessoas do bem, diga-se de passagem. Sou muito feliz em dizer que todos que estiveram conosco (Eu e Adelana) nessa incrível semana por ruas, bares, mercados e tantos outros lugares em solo paulista, são pessoas que dificilmente iremos esquecer. Sempre fomos muito bem recebidos, em Guarulhos ou na capital.

Chegamos a quarta viagem ‘Cruzando O País’ por causa do Pearl Jam e sempre fomos agraciados com alguns braços que sempre estiveram abertos ao nos receber. Talvez o único lugar que não foi tão receptivo assim em termos de amizades tenha sido Buenos Aires, mas é compreensível pelo fato da língua (mas mesmo assim tivemos sorte com as pessoas que trocamos algumas palavras lá).
Acho que a ideia da interação que sempre acontece antes (e depois) dos shows é um dos motivos que nos convencem a fazer a turnê país afora. Aguardamos apenas a data ser oficializada e o lugar desejado. A verdade é que isso talvez seja ‘universal’ e não só acontece conosco: sempre se espera um motivo/data para fazer aquilo que faz bem. Seja aquilo o que for.


A marcação da data do show sempre vem acompanhada do medo, euforia, alegria, desejo... a vontade de conhecer novos lugares e pessoas está lá dividindo o topo do ‘altar’ com o momento épico e ao mesmo tempo simples em que os acordes são tocados no palco logo a frente.

A convivência com um novo lugar e novas pessoas foi incrível em 2005, rolou uma multiplicação de sentimentos em 2011 no Rio, quando enfim ‘assinamos’ a extensão de nossa  família, laços de amizades também foram traçados em 2013 em São Paulo, e agora em duas cidades de SP atingimos ‘uma maturidade’ incrível. O leque de ‘nomes’ que se transformaram em pessoas que nos fizeram um bem sem esperar algo (material) em troca foi algo incrível/sensacional.

                                  
           Audezia explicando para a Adelana não ser 'quadrada'

É bacana sentir o que sentimos. Saber que estão lhe tratando bem.

Os 3 primeiros dias (3 e meio, na verdade) em Guarulhos, na casa da Tia da Adelana foram como se estivéssemos em casa. De 3 noites lá, em duas os familiares espalhados pela cidade fizeram questão de se reunir e nos encontrar/ver/conhecer (muitos não conheciam a Adelana). Na primeira noite saímos com a Antoneide para a ‘balada’. Parque do Ibirapuera e ’25 de Março’ também foram locais que nos levaram.
Nunca vamos esquecer da recepção, lamentamos muito por ter ficado apenas metade da viagem por lá :(




Obrigado!






No 4º dia da viagem chegamos a capital, com seu transito parado e de dar medo aos que tem horário pra chegar em algum lugar.

Aqui, nesse trecho da história, surgiu um fã do Pearl Jam em nosso caminho: Danilo. Um baiano que já mora em São Paulo há alguns anos, e que não só nos levou os 3 (TRÊS) dias (e nos trouxe de volta em um) ao show, como também passou a ser o responsável por dicas de lugares a visitar e no fim de tudo, no fim de toda a estadia, deixou claro que dependendo dele, nunca mais nos hospedaríamos em hotel quando fossemos novamente a Sampa :)
Legal de registrar aqui também que no primeiro dia da carona ao show, nós (Eu e Adelana) chegamos atrasados (!) ao local de encontro, que por sinal era na esquina  (!) do hotel. Hahahahahahaha

Nos 3 dias de shows fixamos abraços e conversas no pré-show em frete ao Citibank Hall (ou no bar ao lado do evento) com algumas pessoas que estavam vindo de outras cidades, destaque para Paula e André (Guarulhos), Dani e Sandro (Maringá), Thaís (Curitiba), Vinicius (Porto Alegre), Guilherme (Uberlândia), Dudu (Fortaleza. rs.) e o Danilo, claro.


         André, Danilo, Sandro, Daniela, Paula, Eu, Adelana, Guilherme


André foi o responsável pelo inicio do movimento “Censura, libera o Pablo ver o show”, no site ‘Pearl Jam Evolution’. Paula é daquelas com o sorriso fácil e fica imaginando todos juntos em outros lugares. Dani e Sandro, o casal ‘de menor’, ficou junto com a gente por dois dias e estava ao nosso lado quando nos ‘encontramos ‘ com o Eddie após o 3º show. Sandro foi o sortudo dos 4 e recebeu do Ed varias palhetas e as dividiu com a gente. S2. Thaís, desde Curitiba 2005 vem se encontrando com a gente em todos os shows. Vinicius, o gaúcho que sempre ao se encontrar comigo falava em bom cearês: ‘E aí, macho!’, teve sorte após sorte durante os shows... Ele sentou ao nosso lado no primeiro dia. Estávamos na plateia mais alta...ele levou uma bandeira do Brasil personalizada, com o nome ‘EdVed’ a frente. Por causa disso, foi convidado pela produção que passava pela plateia (justamente na hora em que eu havia ido comprar agua e cerveja) para ir a área Vip. Ele aproveitou a ocasião e jogou a bandeira ao palco no fim do show, Eddie não viu e a bandeira ficou lá, no chão do palco enquanto a turma desmontava os equipamentos. Vinicius tentou pegar a bandeira junto aos seguranças, mas eles falavam que não podiam mexer em nada. Na cabeça dele, a bandeira estaria perdida, visto que o Ed não tinha se tocado dela... No dia seguinte, Eddie começa a ler um texto (em português) em que ele falava que tinha uma bandeira do Brasil em casa e que essa bandeira ficava em cima do piano dele(!). o texto falava que ele teria que tirar essa bandeira do piano pois ele tinha ganho uma outra na noite anterior. A bandeira era a do Vinicius (!) e foi levada ao palco e ficou por lá durante o resto do show. Quando me reencontrei com Vinicius após o show,  ele me confidenciou que chorava muito quando viu a bandeira no palco...e que algumas pessoas que estava em seu lado ficava olhando pra ele espantadas :)

      Eddie falando sobre a bandeira que ganhou do Vinicius

                      O Gigante Daniel


   Igual a foto de 2005 em Curitiba, nós mais uma vez com a Thaís

Daniel, que 'disputava' comigo no Instagram quem mais adicionava fotos do PJ, também foi outro que encontrei lá. Guilherme, que após um ano lado a lado na grade do Lollapalooza de 2013, nos reecontramos. Dudu, mesmo sendo de Fortaleza, não o conhecia pessoalmente e infelizmente nos falamos pouco...mas ele já disse que vai enviar textos para o Cruzando O País. 
Danilo, que foi apenas em um show, nos levou até eles (os shows) nas 3 noites e conseguiu a cadeira ao meu lado pra ver a apresentação... Foi um amigão nesses dias em Sampa.

                 Almoço na despedida de Sampa com o Danilo

Tem mais gente, muitas 'ainda' no mundo virtual do whatsapp, mas aí é outro texto...

Bom...os shows ficaram pra trás, as lembranças, definitivamente ficarão sempre bem guardadas. As amizades, mesmo distantes, espero que se firmem cada vez mais.

       Acreditem, não tem ninguém da capital paulista na foto \o/


Obrigado a todos!
Obrigado mesmo!





sábado, 10 de maio de 2014

Eddie Vedder em São Paulo!

Acabamos não registrando nada dos 3 shows que fomos do Eddie Vedder, mas vou logo adiantando que foi emoção demais junta nos dias 6, 7 e 8...
Em breve um pouco de tudo!



terça-feira, 6 de maio de 2014

Enquanto isso em Guarulhos... II

A (ótima) hospedagem em Guarulhos vai chegando ao fim... estamos no dia (06/05) do primeiro show solo do Eddie Vedder em terras brasileiras. No exato momento, já nos organizando para ir ao hotel. Devemos ir ao local do show perto das 5 da tarde.
Ontem, como bons consumidores, fomos na "25 de Março" ver se lá tem de tudo mesmo. E sim, tem de tudo um pouco.
Na noite, fomos jantar na casa de uma outra Tia da Adelana, aqui mesmo em Guarulhos. Detalhe do jantar: Adelana comeu peixe!
No fim das contas, o saldo dos dias em Guarulhos foi sensacional. É boa a sensação de que você não é um incomodo, mas sim alguém que está completando algo e que é mesmo bem vindo. Em três noites aqui, a família se reuniu em duas para nos receber e jogar conversa fora. Nos transformamos em uma ponte de ligação para os que vivem por aqui, nessa terra engarrafada e que nem sempre há tempo disponível para um encontro. Mas houve.
Engraçado como o 'efeito dominó' da satisfação vai longe quando acontece um show assim... ganha o taxista, ganha a Gol, ganha os familiares e por aí vai.
Bom, chegou a hora de deixar Guarulhos pra trás e seguir caminho para a capital.
Hoje é dia de Eddie Vedder, bebê ;)




domingo, 4 de maio de 2014

Enquanto isso em Guarulhos...


Ontem a noite fomos (na verdade nos levaram) em um bar para curtir uma banda pop rock, além do pretesto óbvio de 'tomar uma'.
O bar de nome bastante interessante (Pilequinhos), tem uma estrutura legal, com dois andares, porém sem perder o jeito 'galpão' tão presente em varios bares por aí.
A banda (Rock Urbano), passeando por boas músicas nacionais e internacionais, segura bem a atenção dos bebuns.
Agora vem a parte interessante, a banda tocou por 3 vezes. Tocava, parava...voltava, parava...e por fim voltou pra finalizar. Entre as paradas (e antes de iniciar o 'show') o som mecânico que tava rolando era o show acústico do Pearl Jam :)
Bom, não?
Vamos em frente que já estamos vencendo de goleada!