quarta-feira, 30 de abril de 2014

E a camiseta de 2014?

E camiseta?

Bom, como nas outras turnês, surgiu sim a ideia da camiseta personalizada para o show. De tantas estampas que pensei, mas que fui sempre deixando ‘pra depois’ a construção da arte e levar a uma gráfica... eis que acabou ficando tarde demais, acabei achando uma ideia já pronta na web. a peguei, editei a mensagem nela para o evento atual e vamos ver se ainda há tempo O_O
































Para ver as outras estampas (2005, 2011 e 2013), clique aqui e aqui






terça-feira, 29 de abril de 2014

Eddie Vedder e Simon Townshend

Na semana passada Eddie Vedder participou do show de Simon Townshend (Simon é irmão de Pete Townshend e já fez parte/participou de turnês do The Who).

Abaixo o vídeo, retirado do perfil oficial do Simon no Youtube, onde os dois dividem os vocais durante um show realizado em Seattle.


As músicas são: She Asked Me e I'm the Answer clique no nome das músicas e escute as versões originais.




São Paulo fria

Nessa madrugada (28 para 29 de Abril) a cidade de São Paulo registrou a madrugada mais fria do ano. 12 graus com sensação de 5 por causa dos ventos fortes.
Bom... você vê uma noticia dessa e lembra que daqui a 4 noites estará dormindo por lá 0_0

A boa nova é que, segundo os sistemas de previsão de tempo, a tendência é esquentar um pouco mais nos próximos dias.

Será?





segunda-feira, 28 de abril de 2014

'A felicidade só é real quando compartilhada'

Indico o filme ou a trilha sonora?
Que tal as duas opções?
Os filmes escolhidos (propositalmente) para acirrar ainda mais essa espera pelo 6 de Maio, são:
Na Natureza Selvagem (Into The Wild) e Apenas Uma Vez (Once), ambos de 2007.

Na Natureza Selvagem, com a trilha sonora feita pelo Eddie Vedder (a trilha sonora é exatamente o 1º disco solo do Eddie), o filme conta a história real de um jovem que não admira o jeito consumista que a sociedade vive. Ele resolve viver em meio à natureza e tem o sonho de passar uns dias no Alasca. Vale a pena ver o filme. Além da trilha, é claro.




Apenas Uma Vez, com a trilha sonora de Glen Hansard (cantor que vai abrir os shows do Vedder pelo Brasil), o filme mostra um cantor (vivido pelo próprio Glen) que busca se afirmar no meio musical. Além disso, é muito bem retratado desilusões amorosas e a difícil tarefa de recomeçar a vida a dois. Igualmente ao Na Natureza Selvagem, baita filme e merece ser visto.




Abaixo, links para ouvir as duas trilhas sonoras. Enjoy it!
Into The Wild
Once


P.s. A frase no titulo da postagem foi escrita por Christopher McCandless, que é bem retratado no filme Na Natureza Selvagem. Ele escreveu a frase quando estava sozinho em terras distantes do Alasca. Faz sentido.






Veja também: Filme Viagem




domingo, 27 de abril de 2014

Relíquias do Ten

Enquanto batiamos perna por aí, li algo sobre isso e achei interessante...

Vou colar aqui o texto da RollingStone Brasil;


A mesa de mixagem usada para gravar discos como Ten, do Pearl Jam, e Louder Than Love, do Soundgarden, precisa desesperadamente de reparos. Para reunir dinheiro suficiente para consertá-la, os donos do estúdio no qual ela se encontra, o London Bridge Studio, em Seattle, lançaram uma campanha de crowdfunding.
 Desde que foi instalada lá, em 1985, a Neve 8048, fabricada em 1973, já foi usada para gravar discos de Alice in Chains, Temple of the Dog, Mother Love Bone, 3 Doors Down, Death Cab for Cutie e Cat Power, entre outros.Agora, ela precisa de uma reforma bastante cara para continuar a ser usada. O estúdio busca arrecadar US$ 75 mil até este sábado, 19, para que o trabalho seja feito e ela volte à ativa.“Chegamos ao consenso de que a Neve era simplesmente muito importante para a comunidade musical de Seattle para ser substituída”, disse Eric Lilavois, um dos donos do London Bridge. “Ao invés de aumentarmos os preços do estúdio e o torná-lo inacessível para a comunidade musical, nós estamos convidando pessoas interessadas em conservar essa riqueza histórica a fazer parte da restauração e ajudar que a mesa esteja disponível por mais 40 anos.”O outro dono do estúdio, Jonathan Plum, diz que existem apenas algumas outras mesas Neve como esta nos Estados Unidos. “Nós estamos pedindo ajuda para a nossa comunidade”, disse. “A importância desta Neve e o significado histórico dela podem dar oportunidade para gerações de artistas que estão por vir.”Os prêmios pelas doações incluem camisetas com a estampa “Team Neve”, discos do Fleet Foxes autografados, uma pele de bateria assinada pelo 3 Doors Down, sessões no estúdio e, por US$ 15 mil, o doador terá um tempo no estúdio com um “produtor surpresa”. Um comunicado enviado à imprensa revela que se trataria de Rick Parashar, quem trabalhou nos discos Temple of the Dog(Temple of the Dog), Ten (Pearl Jam), Sap (Alice in Chains), Blind Melon (Blind Melon), Silver Side Up (Nickelback ) e Have a Nice Day (Bon Jovi), entre outros.





A matéria é do dia 18 de Abril.



E a programação normal?

Pronto, já voltamos de nossas férias (curtas).
Voltamos então a nossa programação normal, até porque...vem aí: Eddie Vedder!

Faltam apenas 9 (NOVE) dias para o primeiro show em São Paulo \o/


:)



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Viagem não Jammers: Viçosa, MG.

##### Viagens Não Jammers #####
Por Tiago Camelo    

Você 'caiu' nessa pagina agora e fica se perguntando o que tem a ver um blog com a descrição de 'história de Cearenses que cruzam o País para ver shows do Pearl Jam' com uma postagem sobre viagens em cidades em que a banda nem ta tocando??? Bom, não só de viagens 'Jammers' vivemos, né?


 Depois do Rio de Janeiro, minha intenção era mais de, pelo menos nas manhãs, descansar, havia batido muita perna. O clima ameno de Viçosa ajudou muito, mas na quinta a noite, tinha que sair para conhecer a vida noturna do interior mineiro.
Com meu irmão no Bar Leão.

    Fomos ao Bar Leão que, segundo meu irmão, Diego, é um dos bares mais movimentados na cidade, tinha uma variedade boa de cervejas, com bons preços e mesmo sendo uma quinta, lotou, até a rua fecharam de tanta gente. Nessa noite estava tocando um pop rock.

     A cidade em bem aconchegante, clima de interior bem desenvolvido, muitas ladeiras, até mais que Olinda, a Universidade Federal de Viçosa tem uma paisagem e estrutura física privilegiadas, além dos elogios que recebeu de todos os alunos que conheci, os restaurantes eram bem diversificados, se eu fosse comer tudo que queria, teria engordado muito mais, hoje entendo porque o Diego não consegue emagrecer.
Entrada da UFV.

     Estava querendo conhecer Ouro Preto, mas os horários dos ônibus não batiam com as horas que eu acordava e ainda vinham dois dias da segunda maior micareta universitária do país, da qual havia ganho os ingressos, a Mais Louco Que o Batmam, com Jammil e Uma Noite e Banda Eva. Essa festa que não leva esse nome a toa, muita gente animada e simpática, talvez causada pelo fato do open bar.

Mais Louco Que O Batman!

     Com tudo isso, só restou o domingo pra tentar ir a Ouro Preto, mesmo sem esperança, tentei negociar com um taxista, felizmente deu certo, passei, apenas, pouco mais de duas horas, a recompensa foi um por do sol de lavar a alma, o mais bonito que já vi... chegando em casa só tive tempo de comer e arrumar minhas coisas para voltar ao Ceará.

     Como planejei e fiz essa viagem antes do show do Eddie Vedder, que já esta logo aí, não vou poder ir, mas pelo menos terminei mais um capítulo da minha vida com a sensação de que aproveitei muito.



Por do sol em Ouro Preto.




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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Viagem não jammers com jammers: Rio 2014.

 ##### Viagens Não Jammers #####
Por Tiago Camelo 



A viagem ao Rio de Janeiro está terminando, daqui a pouco parto para Viçosa-MG. Após esperar a Nádia, minha namorada, por quase quatro horas, começou a diversão.
Logo na sexta, dia 4, fomos ao Rio Scenarium, um bar vintage irado que fica, claro, na Lapa. Lá nos encontramos com amizades proveniente do Pearl Jam e do Lollapalooza... de São Paulo: Alê, Ju, Sílvia,  Carol e David, do Rio de Janeiro: Maurício e Leidiane, "de" Aracajú: Nayana. O pessoal ficou espantado com a energia da Nádia que não parava um minuto. Saímos de lá somente quando o segurança avisou que já tinha acabado.
     No dia seguinte fomos a Feira Antiga do Rio, que ocorre sempre no primeiro sábado do mês, na Lavradio. Uma boa para quem quer levar alguma lembrança ou mesmo compras para si. Consegui achar uma réplica da Torre Eiffel de bronze, algo que Nádia almejava há tempos a um preço bem camarada, se relacionado a média que sempre encontrávamos. A noite tínhamos combinado  cover do Pearl Jam em Niteroi, mas como a pessoa aqui que vos escreve atrasou metade do grupo, acabamos indo a uma casa de show bem carioca, o Barra Music. A vantagem foi que a cerveja estava custando apenas dois reais, então deu pra curtir a noite toda.
David, Nayana, Maurício, Carol, Npadia e Eu no Barra Music
     No domingo o pessoal foi conhecer o Pão de Açúcar, enquanto eu estava em um churrasco com familiares, alguns que ainda nem conhecia, depois depois fomos ao Palaphita Kitch, onde pude apreciar a vista noturna da Lagoa Rodrigo de Freitas em um clima mais de casal mesmo.
   
Segunda, como Nádia ia embora no final da tarde e como estávamos muito longe do Aeroporto Santos Dumont, decidimos apenas relaxar na Praia da Barra, apesar da água esta gelada, alias, geladíssima, o banho de mar valeu muito a pena e pra fechar a noite, um barzinho com muito rock n roll e amigos.
     Na terça ficou combinado de irmos, eu, Maurício e Nayana, para o Museu de Arte Moderna, mas como a noite anterior foi longa e ainda consegui a proeza de pegar um ônibus errado, descendo na Favela da Gardênia, o jeito foi ir logo ao Village Mall, ver a GOTExhibit, a exposição oficial da série que foi uma das coisas mais legais que já vi, era tão detalhado que eu me senti transportado para o enredo do seriado.
   
No meu último dia no Rio, a quarta, tive tempo de ir ao MAM, lá estavam expostas as obras de Ron Mueck, esculturas em vários tamanhos retratadas com uma fidelidade incrível, a qualquer hora você imaginava que elas se movimentariam. Dias proveitosos e ainda vinham mais, faltava só chegar em Minas Gerais...







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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Viagens Não Jammers - Paraná

##### Viagens Não Jammers #####
Por Tarso Marques

Você 'caiu' nessa pagina agora e fica se perguntando o que tem a ver um blog com a descrição de 'história de Cearenses que cruzam o País para ver shows do Pearl Jam' com uma postagem sobre viagens em cidades em que a banda nem ta tocando??? Bom, não só de viagens 'Jammers' vivemos, né?

Voltamos das nossas férias de uma semana por algumas cidades do Paraná (e de algumas de fora). Tudo foi bom demais. Bom mesmo. Mais uma vez Pablo segurou bem o ritmo frenético de ir a vários lugares que Eu e Adelana já adquirimos. Tá certo que entre um ponto e outro ele tira aquele cochilo, mas vamos combinar que isso é super bem vindo :)
Quando resolvemos a viagem ao Paraná, Lara & Cia moravam em Paranaguá, cidade litorânea e perto de Curitiba. Visualizávamos estadias divididas entre essas duas cidades e mais algumas por Santa Catarina, o estado vizinho... meses antes da viagem, tudo mudou, a turma do Paraná foi morar em Cascavel, longe de Curitiba e do outro lado do estado. Longe de Curitiba e um ‘perto longe’ de Foz do Iguaçu. Tivemos que reorganizar tudo.
Quando percebemos que tudo iria mudar, ficamos de cabelo em pé! A ideia cigana de percorrer Santa Catarina era algo que nos encantava bastante, mas hoje, após viver tudo que vivemos, percebemos que a mudança foi algo bem vindo. No fim das contas, também vivemos uma viagem cigana, em 7 dias visitamos: Cascavel, Foz do Iguaçu, Ciudad del Este (Paraguai), Puerto Iguazú (Argentina), Curitiba e Morretes. Bom, não?


Dia #1, Quarta-Feira: Aeroportos - 3 decolagens e 3 pousos no mesmo dia...

Já que as passagens foram compradas com a intenção de ir a Curitiba/Paranaguá, a rota obviamente seguia esse translato. Após a mudança de endereço, tentamos mudar o destino de Curitiba pra Foz. Não deu certo. As taxas para a mudança são altíssimas e comprar o roteiro Curitiba-Foz-Curitiba ficou mais em conta!

A energia infantil do Pablo nos acalma em alto ar. Incrível como não consigo um lugar relaxante nas cadeiras de avião. Não demoramos muito nos aeroportos de Guarulhos e Curitiba, mesmo assim a viagem foi dessa forma: saímos 9 da manhã de Fortaleza e chegamos as 7 da noite em Foz do Iguaçu – para depois disso tudo ainda enfrentar mais de uma hora até Cascavel (de carro).
 - De Fortaleza a SP: 3 horas – De SP a Curitiba: 50 minutos (tempo de uma cerveja no avião) – de Curitiba a Foz: 50 minutos (tempo de outra cerveja).
- De Foz a Cascavel, pouco mais de uma hora de carro...mas aí já estávamos com a sensação de ‘estar’ em casa. Leandro e Anny estavam conosco :)


Dia #2, Quinta-feira: Cascavel – Linda


Após os voos e carro na estrada, chegamos perto das 9 da noite na linda Cascavel. 



E quem nos recebe em casa? Lara, Lina e meu Pai! Isso mesmo. Acho que já havia falado aqui no blog, mas meu Pai e a Lina foram um dia antes para Cascavel. Colônia cearense em terras paranaenses.
Saímos no fim da manhã para passear pela cidade. Tudo muito limpo e organizado. Cascavel é do tipo da cidade que você imagina que a sua posso vir a ser. Fomos até o zoológico da cidade que fica em um grande bosque/parque. Detalhe é que não visualizamos seguranças na parte da entrada do Zoo, na parte do estacionamento idem e dentro do próprio zoológico também. Vale lembrar que o zoo é dentro de uma grande área verde com varias trilhas.



Após o zoo fomos a um grande lago ecologicamente/socialmente correto, com espaço para exercícios físicos pra dar e vender. Depois mais uma rodada pela cidade para constatar mais ainda a beleza dela.
No inicio da noite resolvemos que no dia seguinte iriamos para Foz do Iguaçu e ver se a cidade era as ‘cataratas’ toda que todos costumam dizer.


Dia #3, Sexta-feira: Foz do Iguaçu – Cataratas de Deus!


Ir a Foz e não visitar as Cataratas é como ir ao espaço e não visualizar o Sol ou a Lua. Chegamos a Foz e o nosso objetivo inicial era deixar as malas no hotel e ir direto ao Parque Nacional (lugar das Cataratas). Chegamos a Foz depois de Uma da tarde e o Parque Nacional funciona até as 5 (abre as 9 da manhã). Na chegada e durante o percurso, sentimos na pele o quanto o clima de Foz é parecido com Fortaleza. Quente!
Do hotel fomos ao Parque de ônibus que passava na rua paralela a do hotel. Descemos em frente (alias, lá é o ‘fim da linha’). Os valores para entrada do Parque Nacional são de acordo com a nacionalidade, o Brasileiro paga mais barato (clique aqui e veja os valores e o site do PN).



O lugar é lindo e antes de escrever sobre, já te adianto que vale a pena demais ir lá.
Após a compra dos ingressos, entramos em um ônibus especial (com dois andares sendo que o de cima é ‘aberto’) que nos leva as Cataratas. Porem, até antes da ‘parada’ das Cataratas, existem outras onde você pode descer e fazer trilhas. De poucos em poucos minutos passa outro ônibus. De ida ou volta.
O caminho que o ônibus percorre é ‘a la’ The Walking Dead (Seriado). Pra quem assiste a serie, a sensação de que a qualquer momento um zumbi vai sair das matas já é um atrativo. Buu!
Descemos na primeira parada que já se permite visualizar as Cataratas. O lugar é sensacional. E olha que a gente ainda visualiza de longe. Em seguida andamos em uma trilha até a parte que podemos ver de tão perto as quedas d’agua que chegamos a se molhar. Vá de roupas leves, pelo jeito lá é quente por boa parte do ano.





No percurso pelas trilhas somos alertados para ter cuidado com as Quatis, que são bichos que ficam livres pela mata e que se ver alguém comendo algo, podem avançar para tomar o alimento. O animal pode transmitir a raiva. Cruzamos com alguns durante o percurso e o animal é dócil e pelo jeito, são acostumados com o vem e vai das pessoas.

Descrever que o lugar é lindo é chover no molhado. É algo de Deus, essa é a mais pura verdade. O barulho e a constância da queda d’agua nos mostra algo poderoso e que pra nós só resta comtemplar. Divino aquilo.

Dia #4, Sábado: Brasil/Paraguai/Argentina - 3 países no mesmo dia e Palmas para a aniversariante!


Ciudad del Este, Paraguai
Esse dia foi algo sensacional! O dia começou cedo em Foz, havíamos fechado com uma Van para nos levar ao Paraguai – Ciudad Del Este – cruzamos a Ponte da Amizade com um engarrafamento nada gentil. A entrada de Cidade de Leste é uma piada. As reportagens que assistimos as vezes na TV é balela ou matéria paga, só pode. A verdade é que os primeiros metros quadrados do Paraguai pós Ponte ‘são do Brasil’, a língua portuguesa impera ali e desconfio que 90% da grana que rola ali seja de brasileiros. Nesse dia e no dia anterior, estavam Eu, Adelana e Pablo – meu Pai, Lina e a turma de Cascavel estavam a caminho de Foz.
Depois descobrimos que Sábado é um péssimo dia para visitar Cidade de Leste. Um formigueiro humano que se espreme entre as ruas pequenas e com ladeiras aqui e ali para complicar, com pequenas bancas nas calçadas nos forçando a muitas vezes andar pelas ruas sem sinalização que acaba transformando o transito parecido com que vemos na Índia. Enfim...algo sem lei. Isso tudo sem citar os vendedores ou malas que ficam a todo instante perguntando o repetido ‘O que procura, amigo?’.

O certo é que não fomos em um boa dia para se visitar pela primeira vez a cidade, como disse antes, o Sábado é conhecido como um dia cheio por lá. Além de tudo, fomos com a intenção de conhecer, não tinha nada em mente para comprar ou olhar valor, então acabou sendo só um lugar para caminhar, mas valeu a experiência, em uma próxima já sabemos ‘que armas usar’. Por falar em armas...é fácil ver armas (revolveres/escopetas/arma de choque) nas mãos de camelos. Tudo a venda.

Voltamos do Paraguai, na Van que estávamos haviam outros turistas, alguns trouxeram metade da cidade e por um instante fiquei na duvida se iria dar ‘bode’ a travessia de volta com tanta tralha. Sem problemas. Tanto o lado Paraguaio faz vista grossa quanto o lado brasileiro. É um bunda lê lê aquilo lá.
Chegamos com o cair do Sol no hotel, a turma de Cascavel já estava também em Foz. Eles tinham ido ao Parque Nacional. Nos falamos e foi descoberto por eles no hotel que eles estavam um guia com van que apartir dali seria o guia definitivo.
Combinamos de ir à Argentina a noite...

Puerto Iguazú, Argentina
(Justamente) Um ano depois estávamos Eu e Adelana entregando nossos documentos para ingressar em terras portenhas. Dessa vez a companhia do Pablo (além do restante da turma, claro) foi sensacional. Ele que durante todo o ano ficou falando em Argentina, após a nossa visita sem ele ao país vizinho.




Antes de parar para comer algo, fomos até o Marco das 3 fronteiras do lado argentino, como era noite, infelizmente não visualizamos os três países de forma clara, enxergamos apenas luzes e só assim ficamos sabendo que um a das luzes era o Paraguai e as outras era o Brasil. De dia aquilo ali deve ser bem mais legal.
No restaurante, já próximo da meia noite e a passagem para o dia 6 de Abril, surgiu a ideia dos parabéns surpresa a Adelana. Anny foi a organizadora de tudo e um pequeno bolo e champanhe foi providenciado pelo restaurante. Festa! Palmas e parabéns para a Adelana em terras portenhas. Um ano depois a história se repete e o mais bacana é que no inicio de tudo, no inicio da ideia da viagem, não pensamos que isso iria acontecer em terras argentinas de novo. Durante os ‘parabéns a você’, Pablo olha pra mim e diz: ‘de quem é o aniversário???’ e Eu respondo: ‘da Mamãe!’, ele arregalou os olhos e passou a cantar e bater palmas \o/
Após o jantar, ainda fomos a um Cassino para matar a vontade de meu Pai de conhecer um. Quando estava lá me senti naqueles filmes que mostram todo o glamour dos cassinos. Legal e com entrada franca.
O dia que teve inicio no café da manhã farto do hotel no Brasil, passou por almoço brasileiro no Paraguai e terminou em um jantar tipicamente argentino, só poderia ser sim classificado com um dos dias mais sensacionais e inesquecíveis. Pra quem mora perto ou em Foz, atravessar as fronteiras Paraguaias e Argentinas é algo bobo e normal, mas pra quem vem de um lugar que a fronteira internacional mais próxima é o mar, viver um dia em 3 países diferentes é algo incrível. Baita dia!

Dia #5, Domingo: Foz do Iguaçu – Grandeza de Itaipú, Sossego milenar e Um mundo Ruivo


No domingo fomos conhecer a Itaipu (Complexo da Usina Hidrelétrica), a entrada é paga e igualmente ao Parque Nacional, com valores diferentes para nacionalidades. São vários tipos de passeios, entre eles, um com visita a animais da região que vivem em um zoológico. O lugar é grandão. Antes de iniciar o passeio, assistimos um filme em uma enorme sala de cinema. Tudo ali é gigantesco e organizado. O ônibus que nos leva é no estilo de turismo (com dois andares e o de cima sendo aberto), com velocidade baixa e monitor passando informação durante o percurso até a barragem. Infelizmente a época não é de chuva, e não estava jorrando os tantos ‘zilhões de cubos d’agua’ a vontade.

Engraçado é que em Foz do Iguaçu temos duas grandes atrações: Parque Nacional e a Itaipu. A parte em que temos acesso ao complexo de Itaipu é em terras brasileiras, porem tudo nela é dividida entre Brasil-Paraguai. Já as Cataratas, são duas: a do Brasil e a outra da Argentina.


Depois de ficarmos de boca aberta com o tamanho daquelas paredes históricas, fomos ao Templo Budista, um lugar zen no ultimo volume. Porém ficamos pouco tempo por lá. Existia ainda a ideia de ir ao marco das 3 fronteiras no lado brasileiro, mas não deu certo :(
A noite de Domingo ainda reservava a nós um encontro com uma amiga nossa do tempo em que falávamos bastante com fãs do Nando Reis espalhados pelo país. Ela mora em Foz. Foi bacana o encontro, além de tudo, e apesar de ter sido no ultimo dia de nossa estadia, nos fez entender alguns pontos em relação ao vai e vem nas fronteiras.

Dia #6 Segunda-feira: Curitiba – Frio? Onde?


Saímos de Foz as 5 da matina, acordamos as 3. Fomos ao aeroporto junto do meu Pai e a Lina (o voo deles seria uma hora após o nosso, porém eles iriam retornar pra casa). Chegamos em Curitiba as 6 e as 7 já estávamos no hotel. Até aqui o frio estava bacana, mas depois disso, tudo virou calor. De vez em quando soprava uma brisa interessante, mas só. De cara recebemos uma noticia não muito agradável: o ônibus de turismo que percorre todos os pontos turísticos da cidade e que nos dá a opção de descer de um ônibus e subir em um próximo, não funcionava as Segundas-feiras. Pensamos em fazer o passeio que estávamos pensando em fazer no dia seguinte (Cidade de Morretes), mas daí imaginamos que a parte histórica/turística poderia estar fechada, no caso, seria pior.
Fazer um passeio por vários pontos dentro da cidade de taxi? Não. Isso seria uma loucura. Fomos de ônibus, que por sinal em Curitiba funciona e muito bem.







Voltamos a alguns lugares que fomos em 2005, dessa vez com o Pablo conosco, foi bem melhor. A cidade segue bonita, os pontos turísticos seguem da mesma forma. Comparei algumas fotos que tiramos em 2005 e até as cores nos locais são os mesmos (quer dizer, as prefeituras que entram e saem não pintam a cidade com as ‘cores’ do partido), a limpeza idem.
Quando percebemos, estávamos os 3 deitados em um dos parques que visitamos naquela tarde. Eram umas 4 da tarde e foi aí que percebi a quantidade de tempo que estávamos acordados. Pablo mais uma vez segurou bem e pelo jeito ele também gosta muito da maneira ‘não ficamos parados’ em viagem. Que bom.
Andamos ainda um pouco pelo centro na volta, nos perdemos um pouco e em seguida fomos andando até o hotel.


Dia #7, Terça-feira: Morretes – Barreado para turista comer





Morretes é uma pequena cidade ao leste do Paraná, fica bem próxima a Paranaguá. Já havíamos visitado Morretes em 2005 e a volta lá era uma espécie de ‘volta no tempo’. E foi mesmo. Igualmente a Curitiba, a cidade segue da mesma forma (apesar de uma enxurrada/grande chuva que ‘ela’ enfrentou alguns anos atrás), com suas ruas pequenas e placas com o prato principal da região expostos a cada esquina. Obvio que mais uma vez provamos o Barreado. E mais uma vez fiquei com a sensação que uma porção de Barreado serve umas 5 pessoas tranquilamente. Dessa vez o garçom nos mostrou o preparo com uma brincadeira no final...onde ele simplesmente, após preparar a porção no prato, o ergue e o deixa de cabeça pra baixo e não cai nada. Imagina como aquilo fica na barriga. Hahahahaha







A tarde em Morretes foi calma, ficamos um bom tempo sentados a mesa, Pablo brincando em brinquedos do restaurante. Acho que estávamos precisando do descanso e o Pablo, de brincadeiras ao ar livre.





Dia #8, Quarta-feira: Curitiba-Fortaleza – A maior das recordações


Chegamos ao ultimo dia da viagem. Tínhamos algumas tarefas a fazer naquela manhã, a principal delas: ir até a Pedreira (local do show do Pearl Jam em 2005) e a Opera de Arame. Na chegada a Curitiba fomos alertados que a Opera estava em reforma e a visitação livre a Pedreira não era permitida. Apesar disso resolvemos ir de qualquer forma. E sim, a Opera estava em reformas, mas mesmo assim podemos ir até ‘a porta’ e tirar algumas fotos, já a Pedreira, infelizmente não podemos ir até a área que é realizada os shows :(
E mais uma vez, nos espantamos como tudo ao redor, inclusive as lojas e alguns bares, continuam da mesma forma. A ida a Curitiba foi uma ‘volta no tempo’. Deu pra ‘rever’ muita coisa boa que aconteceu conosco naquela que foi a primeira viagem em que Eu e Adelana fomos ‘sozinhos’. Isso é, sem a companhia de familiares.

Por fim e antes das dicas que vou dar, o conselho que dou é: viaje e deixe de lado problemas que só servem para nos ‘matar’ aos poucos. Quando criança, escutamos muito o tal do ‘a vida é curta’ e realmente é a mais pura verdade, quando se percebe, um mundo de anos e oportunidades já se passaram por nossas mãos. Viaje! Conheça novos lugares e pessoas. Fica a dica :)


Dica...
* Não vá a Ciudad Del Este (Paraguai) nas Quartas ou Sábados, esses dias são conhecidos como o dia dos muambeiros. E se for fazer compras, pesquise bastante antes sobre o produto que vai comprar.
* O hotel que nos hospedamos em Foz é o Hotel Danny (ou dany). Recomendo. Localização boa (vizinho a uma grande padaria que nos salvou muitas vezes, inclusive no almoço). 
* Em Foz, da pra ir tranquilo de ônibus para o Parque Nacional ou Itaipu.
* Quer uma Van? Liga pro Vladimir: 45 99743278 e feche um pacote com ele pra ir em vários lugares.
* Curitiba e Cascavel: frio
* Foz, Ciudad Del Este e Morretes: Calor
* Puerto Iguazú não posso falar sobre, fui a noite. E a noite você sabe, ne...todos gatos são pardos :)
* Em Curitiba, visite a cidade com o ônibus de turismo. Infelizmente não o utilizamos, mas deve ser bacana. Ainda em Curitiba... no aeroporto, veja se o ônibus executivo que sai de lá (aeroporto) passa em frente ao hotel que você vai ficar, eles param na porta. O valor é 12 reais, o wifi é potente e bem rápido (utilizamos o ônibus do aeroporto na chegada e na partida).
* Vai viajar? Pesquise se o sistema de transporte publico funciona, se sim, use em alguns percursos e economize um pouco.
* Para chegar a Morretes (80 km de Curitiba) vá de ônibus pela Viação Graciosa ou de Trem (que deve ser massa!)
Mais uma vez embarcamos em uma viagem e a internet 3G da Vivo não nos deixa na mão. Até quando entramos no Paraguai e Argentina ele segurou o baque. Principalmente na Argentina.
Deixe pra comprar passagens de avião nos fins de semana, sempre tem promoção. Isso sem esquecer-se de olhar o cartão de credito e ver se ele acumula pontos para trocar por milhas :)

E por fim, e mais uma vez: baita viagem essa

No texto, algumas palavras estão em azul, clique nelas e veja fotos ou o site sobre o assunto :)






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E o Blog, ainda pulsa?

Estamos a menos de mês do show do Eddie e o blog fica com 11 (ONZE) dias sem postagens?!?! Vamos resolver e explicar isso, né?
Como já expliquei em postagens anteriores, alguns membros do Cruzando O País marcaram pequenas férias nos primeiros dias de Abril. Após os anúncios das turnês na Austrália (inicio de 2014) e Europa (no meio do ano), não imaginamos que Eddie Vedder poderia anunciar shows por aqui entre isso, mas acabou fazendo.

Estamos em 11 de Abril, Eu, Adelana e Pablo voltamos de alguns dias pelo estado do Paraná e Tiago ainda está batendo perna por aí. Atualmente ele deve estar comendo pão de queijo pelas bandas de Minas.
Na próxima postagem, pretendo fazer um ‘Viajem Não Jammer’ edição Paraná...


Até lá!