sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Quem marca a data?

No meio de 2013 me surgiu à ideia de fazer um quadro com algumas fotos de épocas marcantes em nossas vidas e pendurá-lo na parede. Porém a ideia não é tão simples assim...cada foto ‘contará’ a sua própria história, relembrando quando e como ela própria surgiu, e mais ainda, mostrará outras (fotos) tiradas no mesmo dia ou ocasião.
Como será isso?!?! Bom...tenho a ajuda de um blog e imagens QR Codes.

Hoje escrevi um texto para falar um pouco sobre a nossas viagens (Minha e da Adelana) aos shows do Pearl Jam.
O ‘Quadro’ ainda não saiu do papel. Ou melhor, está indo aos poucos, para o mundo virtual.



Abaixo o texto...


Dentro do Blog ‘Quadro Interativo’ há alguns textos que já foram escritos bem antes da ideia de ter um quadro pendurado na parede com varias fotos que – ligadas ao mundo virtual – contam as suas histórias por si só. A maioria desses textos foram retirados do blog cruzandoopais.blogspot.com, onde guardamos histórias dos pré-shows/Durante e Pós-Shows do Pearl Jam pelo Brasil (isso além de algumas viagens ‘não programadas pela banda’). Ali tem registros que vez por outra me pego relendo e relembrando tantos passos que cruzamos 4 grandes capitais: Curitiba/05 – Rio/11 – São Paulo/13 e Buenos Aires/13.

                     Buenos Aires, 2013

E uma das coisas mais bacanas, é que em quase todas eu estava com a Adelana – Sampa foi na contramão disso...
Além disso, vale relembrar o Pablo no Rio.

Às vezes me pego pensando que, igualmente a um corpo estranho que é expulso por nosso organismo naturalmente, algumas coisas más que aparecem no decorrer de nossas vidas se esvaem sem que a gente perceba, por incrível que aparece algumas delas doem no momento da partida, mas com o tempo, fica claro que aquilo na verdade foi o correto. Já algo - ou alguém que nos faz bem, vem e fica. Não querendo comparar, mas já comparando, acho que o Pearl Jam apareceu, assim como tantas outras bandas (ou simplesmente ‘coisas’ diferentes), foi ficando, ficando, mostrando caminhos bacanas para se caminhar e pensar, ficando, ficando...até que se moldou (literalmente) em nossas peles.

                               Curitiba, 2005

Falando das viagens em si... quando olho pra trás percebo que provavelmente não teria curtido/conhecido/vivido/chorado/sorrido/ido a esses 4 lugares se o Pearl Jam não tivesse ‘marcado a data’...

Em 2005, morando em Itapajé e tendo que estar por lá no mínimo 5 dias na semana, seria um desejo impensável ir até a fria Curitiba passar mais de uma semana por lá...
Em 2011, com o Pablo com 4 anos, provavelmente não cairia em nosso colos a ideia de ir até o Rio de Janeiro ficar por lá uma semana subindo e descendo morros com ele...
Em 2013...bom...em 2013 seria quase irresponsabilidade deixar Pablo e Adelana em Fortaleza, ir sozinho a São Paulo, passar três dias por lá e em seguida, se juntar com a Adelana e de lá ir até Buenos Aires ficar por lá mais alguns dias...

                                    Rio, 2011

‘Passamos’ por tudo isso e hoje somos provas vivas do velho ditado que diz que ‘viajar não nos deixa mais pobres, mas sim, ricos’. Sem duvidas foram grandes datas e épocas as que vivemos, pessoas que conhecemos, lugares que caminhamos, as marcas que deixamos.

Ainda estamos em 2013, no finzinho dele, e os boatos de turnê da banda por países europeus crescem a cada dia.
O sonho também.







terça-feira, 19 de novembro de 2013

Pearl Jam Conectando as Pessoas

É fato, visto o tamanho do Brasil, a enorme variedade de gostos e modos da nossa população, tanto que podemos distinguir uma pessoa, muitas vezes, já pelo sotaque. Entre tantas diferenças, basta uma simples coisa em comum para iniciar um contato minucioso. No caso a seguir foi o Pearl Jam.
Em 2011 conheci, virtualmente, uma galera bacana por causa do show em Porto Alegre, meu primeiro. Foi um contato mais efêmero de minha parte e a única pessoa que conheci é do mesmo estado que o meu.
Com o retorno da banda esse ano no Festival Lollapalooza e o maior uso das redes sociais para compartilhar informações, principalmente das pessoas que foram de fora, o grupo ficou muito maior, porém, desta vez, saímos do mundo virtual para um “Pré-Lolla” dois dias antes do show (31). Organizado por mim, Tiago Camelo do Ceará, Alê Santos de São Paulo, Lala Roque de Brasília e Brenda Tirp do Rio Grande do Sul, conseguimos levar em torno de 40 pessoas para o Bar Santa Augusta, localizado na Rua Augusta.
Quando cheguei já tinha boa parte da turma, a primeira vista fiquei meio deslocado, pensando “Que raios estou fazendo aqui?”, mas logo a integração foi geral e a noite muito agradável, cantamos em um só coro Jeremy, todos riram quando eu disse que a garrafa de 600ml de cerveja era long neck no Ceará, pois já estava tomando na boca mesmo, aliás, “breja” foi o que não faltou e muita “prosa” nos mais variados sotaques, fluminense, sul-mato-grossense, mineiro, capixaba, gaúcho... sempre em torno do Pearl Jam e das expectativas para o show.
Após tudo isso pensei que os contatos esfriariam, mas com um grupo no whatsapp ninguém fica quieto, nos comunicamos diariamente, nem que sejam trivialidades, como o dia que o Maurício Chaves furou o pneu do carro ou as saídas da turma em busca de covers em São Paulo. O melhor é que, além de ter feito amizades, já tenho companheiros para as próximas vindas do Pearl Jam, sem falar desse amor incondicional que aumentou por essa banda que contagia nos cada vez mais.


                                     Carol, Leo, Eu, Lala, Fabio, Roseane e Tatiana.





Novo membro do Cruzando O País!

Mais um que 'cruza o país' em busca de shows do Pearl Jam se junta a esse blog, bem vindo Tiago!

Não, o Pearl Jam não anunciou nova turnê Sul-Americana (e pelo jeito isso só deve acontecer lá pelas bandas de 2015). E como assim o blog vem como essa de ‘Novo membro do Cruzando O País’? Simples: desde o fim da turnê de 2013 – por essas bandas do mapa – que venho comentando com o Tiago Camelo, que foi ao show do Lollapalooza, mas que infelizmente não nos conhecemos pessoalmente, mas somente via Facebook e que, é também do Ceará (De Baturité), que ele poderia cooperar com o 'site'.
Então, o Camelo combina ou não combina com o Blog?

A partir de hoje ele deve jogar ‘aqui-acolá’ um texto falando/relembrando o show de 2013 e o de 2011!
Bem vindo Tiago e lembre-se, além de textos sobre o Pearl Jam, esperamos textos seus falando de viagens ‘Não Jammers’ :)




Leia também textos de outros membros:
Primeiro show a céu aberto
First of All...
Fortaleza-Sampa-Argentina-Sampa-Fortaleza ingressos comprados!
Falta pouco...





terça-feira, 12 de novembro de 2013

Shows de 2011, 2 anos!

O que você estava fazendo durante os primeiros dias de Novembro de 2011?
Aqueles dias acabaram matando a ansiedade acumulada nos meses anteriores?
Qual dia você lembra mais? 3? 4? 6? 9? 11? Ou de todos?

Eu particularmente lembro bem do dia 6 de Novembro – 4 dias após meu aniversário, que parecia ainda fazer parte... parecia que há dias não dormia até a chegada do dia 6 e que todos os dias antes, desde o anuncio oficial da banda, no dia 24 de Julho 2011, já faziam parte do tal ‘6 de Novembro’... ou será que eu simplesmente (tentava) dormir sempre mais cedo para que os dias acabassem logo?

Lembro bem de cada passo dado naquele dia, de cada conversa, de cada bandeira aberta em minha frente durante o show, das lagrimas que caiam sem parar do rosto de um amigo meu que estava ao meu lado, e das minhas também. Lembro bem de um dos dias mais espetaculares de minha vida, o dia em que vi o Pearl Jam tocar na Apoteose, no Rio de Janeiro.

E você, conta aí no ‘comentário’ o que você estava fazendo durante os primeiros dias de Novembro 2011.


Na época escrevi sobre o dia, clique aqui e veja.




segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Viagens Não Jammers - Jericoacoara

A segunda Viagem Não-Jammer (quer dizer: não programada pelo Pearl Jam) a ser registrada aqui no Cruzando O País aconteceu no primeiro fim de semana de Novembro 2013 e o destino foi paradisíaco: Jericoacoara!







Antes de começar a escrever um pequeno resumo de como foram os 4 dias que passamos (Eu, Adelana e Pablo) por lá, aconselho a você arranjar um tempinho e ir até lá. Jeri (como é também conhecida Jericoacoara) parece ser um daqueles lugares que saem de livros de literatura, com suas ruas sem asfalto, mas sim com areia da praia – como se fosse uma grande extensão da beira mar – onde você fica sempre com a sensação que na próxima esquina vai se esbarrar com o mar...

Jeri conta com varias atrações, todas elas embaixo de um sol que no fim do dia o chama para aprecia-lo (na ‘Duna do por do Sol’ ou ao lado da ‘Pedra Furada’). Alguns dos lugares a serem visitados são distantes da cidade, por isso o vai-e-vem de buggys é constante. Jericoacoara também ganha pontos na cota daqueles que curtem lugares com difícil acesso... após chegar a cidade de Jijoca, é recomendável seguir o caminho (até Jeri) via carro 4x4 ou nos tradicionais ‘Pau de Arara’. É a partir dessa mudança que o visitante começa a sentir os ‘ares’ diferentes...

Passamos 4 dias por lá e incrível, não nos banhamos no mar de Jericoacoara (estranho, não?), só fui perceber isso quando já estávamos na volta a Fortaleza. As brincadeiras com agua foram todas em Lagoas.
Quem chega – ou está se programando a ir a Jeri – percebe logo que os passeios tradicionais (Lagoas do Paraíso, Azul e Tatajuba) são feitos via buggy por serem longe...e obvio que além da Lagoa em si, acaba caindo em seu colo o passeio de buggy por dunas que por si só já é bacana. Outra que quem tá se organizando pra ir a Jericoacoara escuta muito: ‘tudo é caro’. E não, nem tudo é caro. A dica é: conheça a – pequena – cidade. São apenas 4 ruas. Ande bastante por elas sem medo. Muitos restaurantes expõe o cardápio na entrada, então quem passa a frente já consegue saber os valores sem entrar. Alguns (preços) são salgados outros nem tanto. Então a dica é agregar a fome com a vontade de passear e achar um bom lugar, não entre no primeiro que você ver, você pode cair em uma enrascada cara.



Falando dos 4 dias em si...foram bárbaros! Incríveis. Agora entendi porque sempre presenciamos historias de pessoas que vão conhecer Jeri e simplesmente largam tudo e passam a morar lá. O lugar é realmente maravilhoso, com seu difícil acesso e ruas de areia... por falar em difícil acesso, vale registrar que a violência deve andar de carro ‘normal’, pois ainda não chegou por lá. Que bom. Pablo curtiu muito, até porque ama água e nós também. Jeri é definitivamente uma viagem que o gosto de ‘quero mais’ fica a salivar por bastante tempo :)



Como marinheiros de primeira viagem, fomos a Jeri via Agencia de Turismo (GirafaTur), onde contratamos o translado ida-e-volta, hospedagem e passeios de buggy. Em uma possível segunda viagem, provavelmente iremos contratar tudo por conta própria. De qualquer forma, aconselho aos que vão pela primeira vez irem via agencia de viagem...ou não.